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Após greve dos caminhoneiros, prévia da inflação oficial dispara

Aceleração foi pressionada pelo aumento nos preços dos alimentos e bebidas, energia elétrica e transportes

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Prévia foi divulgada nesta quinta pelo IBGE
Prévia foi divulgada nesta quinta pelo IBGE Prévia foi divulgada nesta quinta pelo IBGE

A prévia da inflação disparou no mês de junho, segundo os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (21).

Este é o primeiro resultado divulgado depois da greve dos caminhoneiros, que mobilizou a categoria em todo país no final de maio. 

A prévia da inflação (IPCA-15) registrou 1,1%, enquanto o resultado no mês de maio foi de 0,14%. Em comparação com junho de 2017, também houve aceleração. A prévia da inflação oficial no período foi de 0,16%. 

O aumento foi pressionado pelo aumento nos preços dos alimentos e bebidas, energia elétrica e transportes. 

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Alguns dos itens que foram impactados com a inflação foram a batata inglesa (45,12%), cebola (19,95%), tomate (14,15%), leite longa vida (5,59%), carnes (2,35%) e frutas (2,03%). 

No grupo dos transportes (1,95%), a gasolina foi a maior responsável pela aceleração da inflação. Os combustíveis subiram 5,94% em junho, enquanto a gasolina registrou aceleração de 6,98%. A energia elétrica registrou variação de 5,44%, por causa da implementação da bandeira vermelha nas contas de luz, além dos reajustes em Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza e Porto Alegre.

O IBGE coletou os dados para o IPCA-15 entre os dias 16 de maio e 13 de junho deste ano. O indicador se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. 

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