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Banco Central reduz a taxa de juros pela quarta vez seguida, e Selic encerra o ano em 11,75%

Valor é o mais baixo desde março de 2022; a redução de 0,5 ponto percentual confirma as previsões do mercado para dezembro

Economia|Do R7

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), decidiu nesta quarta-feira (13) reduzir em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros da economia. Com isso, a Selic passou de 12,25% para 11,75% ao ano, o menor nível desde março de 2022. Esse é o quarto corte consecutivo da taxa, que começou a recuar em agosto, após três anos de aumentos.

Antes de anunciarem a decisão, Roberto Campos Neto, presidente do BC, e diretores da instituição discutiram a situação da economia e avaliaram as perspectivas para o próximo ano. A série de reuniões teve início na manhã de terça-feira (12) e foi finalizada às 18h30 desta quarta, com a divulgação da nova taxa.

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"Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,75% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego", disse o comitê em um comunicado publicado logo após o encerramento da reunião.

"Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos", disseram os diretores do BC no mesmo documento.

Na ata da última reunião, de novembro, quando decidiu baixar a Selic para 12,25% ao ano, o comitê deu sinais de previsão de novos cortes da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual nos meses seguintes. A taxa em 11,75% ao ano é válida até o último dia de janeiro de 2024.

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