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BC sinaliza para elevação menor da taxa básica de juros em junho

Sequência de altas iniciada em março de 2021 levou a taxa Selic ao patamar de 12,75% ao ano com a intenção de conter a inflação

Economia|Do R7

BC não indica se alta dos juros em junho será a última do ciclo
BC não indica se alta dos juros em junho será a última do ciclo BC não indica se alta dos juros em junho será a última do ciclo

O BC (Banco Central) divulgou nesta terça-feira (10) a ata com as razões que motivaram a elevação da taxa básica de juros da economia brasileira a 12,75% ao ano, o maior patamar em mais de cinco anos.

No documento, os diretores do Copom (Comitê de Política Monetária) afirmam que o novo salto de 1 ponto percentual da Selic busca conter o avanço da inflação e sinaliza uma alta menor no próximo encontro do grupo, a ser realizado nos dias 14 e 15 de junho.

"Para a próxima reunião, o Comitê antevê como provável uma extensão do ciclo com um ajuste de menor magnitude. O Comitê nota que a elevada incerteza da atual conjuntura, além do estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos ainda por serem observados, demandam cautela adicional em sua atuação", destaca a ata.

A nova alta de 0,5 ponto percentual da Selic já é dada como certa também pelos analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC. Se confirmado, o avanço vai levar a taxa básica a 13,25% ao ano, nível que deve ser mantido até o fim do ano, conforme as previsões mais recentes.

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A ata divulgada nesta terça-feira, no entanto, não menciona se o ajuste será realmente o último da série iniciada em março do ano passado, quando a taxa básica figurava em 2% ao ano, o menor patamar da história.

"O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária", diz o documento.

As decisões levam em conta que a taxa Selic é a principal ferramenta de política monetária no combate à inflação. Isso se deve ao fato de que os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento pelas famílias.

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