A Bolsa de Valores operava em alta na manhã desta quinta-feira (10) após abertura do pregão. Às 10h15, o Ibovespa, principal indicador acionário do mercado nacional, subia 0,73%, a 113.824,79 pontos, em meio ao cenário favorável a ativos de risco no exterior, enquanto, no Brasil, o Banco Central sinalizou que o compromisso de não subir os juros pode cair em breve.
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O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve na quarta-feira (9) a Selic na mínima histórica de 2% ao ano e destacou que, em função do quadro inflacionário, as condições para seu compromisso de não elevar os juros básicos podem em breve não estar mais satisfeitas.
Apesar disso, o BC (Banco Central) destacou que uma alta da Selic não seria um processo mecânico.
No exterior, os futuros do S&P 500 e do Dow Jones avançavam nesta quinta-feira apoiados nas esperanças de uma rápida distribuição da vacina contra a covid-19. Os preços do petróleo também subiam, assim como fecharam em alta os futuros do minério de ferro na China.
Ainda o Banco Central Europeu afrouxou a política monetária mais uma vez para ajudar a economia da zona do euro a lidar com a segunda onda da pandemia de coronavírus, que deve levar o bloco a uma nova recessão neste trimestre.
O dólar operava em queda acentuada contra o real nos primeiros negócios desta quinta-feira (10), com os agentes do mercado reagindo à mais recente sinalização do Banco Central de que seu compromisso de não subir os juros pode cair em breve.
Às 9h12, o dólar recuava 0,85%, a R$ 5,1296 na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro perdia 0,86%, a R$ 5,127.