Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Bolsas mundiais se recuperam um dia após invasão russa da Ucrânia

As matérias-primas, cujos preços dispararam nesta quinta-feira, seguiram em patamar elevado; petróleo superou marca de US$ 100

Economia|Do R7

Guerra na Ucrânia deixa mercados assustados
Guerra na Ucrânia deixa mercados assustados Guerra na Ucrânia deixa mercados assustados

As principais bolsas mundiais se recuperam nesta sexta-feira (25) após as fortes perdas registadas no dia anterior, depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, mas os mercados continuam incertos quanto à evolução da crise.

Após perderem cerca de 4% nesta quinta-feira (24), as ações europeias abriram em alta. Pouco depois das 9h30 (horário GMT, ou 6h30 de Brasília), Paris ganhou 0,91%, Londres, 1,21%, Frankfurt, 0,39%, Milão, 0,30% e Madrid, 0,33%.

Depois de ter perdido 30% nesta quinta, o mercado de ações de Moscou recuperou 20%.

Leia também

Wall Street havia iniciado essa tendência nesta quinta-feira. Apesar de abrir em forte queda, os principais índices terminaram positivos (Dow Jones +0,25%, Nasdaq +3%) depois que os Estados Unidos decidiram impor sanções à Rússia.

Publicidade

As Bolsas asiáticas seguiram essa trilha nesta sexta-feira, e Tóquio ganhou 1,95%, embora seu saldo semanal seja negativo (-2,4%). Xangai ganhou 0,63%, mas Hong Kong perdeu 0,59%.

"Os investidores avaliaram o risco atual e as sanções impostas contra a Rússia", disse Naeem Aslam, analista da AvaTrade, à AFP.

Publicidade

"Eles acreditam que a venda massiva [que ocorreu na véspera e nos dias anteriores] é uma oportunidade de comprar a bons preços. Então as ações estão subindo", acrescentou.

Essa busca por bons preços e o discurso considerado moderado do presidente americano Joe Biden são citados por John Plassard, especialista em investimentos da Mirabaud, para explicar essa alta do mercado de ações.

Publicidade

Matérias-primas disparam

As matérias-primas, cujos preços dispararam nesta quinta-feira, seguiram nesta sexta em patamar elevado.

Os preços do petróleo subiram acima de US$ 100 pela primeira vez desde 2014.

Valores do alumínio e do trigo também permaneceram em níveis elevados, embora sem atingir os máximos do dia anterior, quando a invasão foi desencadeada.

O gás, no principal mercado europeu, o holandês TTF, foi negociado a 113 euros, após um máximo de 143 euros nesta quinta-feira. De qualquer forma, manteve forte alta, de mais de 40% em três dias.

A Rússia e a Ucrânia são países essenciais para o fornecimento de petróleo, gás, trigo e outras matérias-primas.

"Os preços da energia continuarão a impedir os bancos centrais de dormir pacificamente, pois não podem fazer nada para resolver os problemas de abastecimento" que alimentam a inflação nas economias ocidentais, segundo analistas do Deutsche Bank. A luta contra a alta dos preços é considerada prioridade há semanas pelos bancos centrais.

Os títulos bancários russos, devastados nesta quinta-feira, se recuperaram timidamente, assim como o Sberbank (+3,62%). Mas o setor bancário europeu permanece frágil; a francesa Société Générale, presente na Rússia, perdeu 0,97% em Paris, após um colapso de mais de 10% nesta quinta.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.