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Confiança do Comércio sobe 4,3 pontos em agosto, diz FGV

Alta foi influenciada pelas medidas de estímulo do governo e pela desaceleração da inflação; Confiança de Serviços fica acomodada

Economia|Do R7

Comércio popular na rua 25 de março, em São Paulo: confiança em alta
Comércio popular na rua 25 de março, em São Paulo: confiança em alta Comércio popular na rua 25 de março, em São Paulo: confiança em alta

O Icom (Índice de Confiança do Comércio) cresceu 4,3 pontos na passagem de julho para agosto, para 99,4 pontos, informou nesta terça-feira (30), a FGV (Fundação Getulio Vargas). Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 2,0 pontos.

"A confiança do comércio voltou a subir em agosto. Ao contrário do que vinha ocorrendo em meses anteriores, a alta desse mês foi toda influenciada pela melhora das expectativas. A desaceleração da inflação, medidas de estímulo do governo e melhora da confiança do consumidor contribuem no ânimo dos empresários do setor com os próximos meses", disse, em nota oficial, Rodolpho Tobler, coordenador da sondagem do comércio no Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

A melhora na confiança foi verificada em cinco dos seis principais segmentos do comércio. O ISA-COM (Índice de Situação Atual) recuou 1,4 ponto, para 104,2 pontos, enquanto o IE-COM (Índice de Expectativas) aumentou 9,7 pontos, atingindo 84,8 pontos.

Para Tobler, embora os empresários estejam mais otimistas, isso não tem se refletido nas avaliações sobre o presente, já que, pelo segundo mês consecutivo, os indicadores que medem a demanda seguem em queda. "Para os próximos meses ainda é possível imaginar resultados positivos, mas é necessária cautela, considerando o ambiente macroeconômico ainda frágil e com alguma oscilação, devido à proximidade das eleições", analisa.

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Com a piora no ISA e melhora no IE em agosto, a distância entre o nível de ambos os componentes se reduziu, mas o patamar da avaliação atual ainda é superior ao das expectativas, além de estar acima do nível neutro.

"O maior desafio agora é a manutenção do resultado positivo das expectativas, e que isso acabe se confirmando em melhora na percepção da demanda dos empresários nos próximos meses", completa Tobler.

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A Sondagem do comércio de agosto coletou informações de 780 empresas, entre os dias 1º e 26 do mês.

Confiança de Serviços

O ICS (Índice de Confiança de Serviços) caiu 0,2 ponto na passagem de julho para agosto, na série com ajuste sazonal, para 100,7 pontos, também informou a FGV. Em médias móveis trimestrais, o avanço do índice foi de 0,8 ponto.

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"Depois de cinco altas consecutivas, a confiança de serviços se acomodou em agosto. Nesse mês, apesar de uma avaliação favorável sobre a situação atual dos negócios, há uma percepção de desaceleração na demanda atual. Mas ainda é cedo para afirmar que haverá uma reversão da tendência positiva que vinha ocorrendo, pois existem perspectivas otimistas em relação à demanda nos próximos meses, principalmente no que diz respeito a serviços prestados às famílias", diz o economista Rodolpho Tobler, do Ibre/FGV.

Segundo a fundação, a confiança de serviços vinha apresentando resultados favoráveis desde março, com trajetória positiva disseminada entre os segmentos pesquisados, com destaque para os serviços prestados às famílias, que continuaram subindo em agosto.

"Apesar de um ambiente macroeconômico desafiador e com sinais de desaceleração, a redução da inflação e as medidas de estímulo feitas pelo governo parecem sustentar os resultados favoráveis até o momento", diz Tobler.

Em agosto, o ISA-S (Índice de Situação Atual) recuou 0,7 ponto, para 100,1 pontos, e o IE-S (Índice de Expectativas) avançou 0,4 ponto, para 101,3 pontos. A coleta de dados para a edição de agosto da Sondagem de Serviços foi feita com 1.548 empresas, entre os dias 1º e 26 do mês.

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