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Confiança empresarial cai 0,8 ponto em dezembro, ante novembro, diz FGV

Nível no último mês de 2022 é o mais baixo desde abril deste ano, quando fechou em 89,6 pontos

Economia|Do R7

Fernando Haddad toma posse como ministro da Fazenda nesta segunda-feira (2)
Fernando Haddad toma posse como ministro da Fazenda nesta segunda-feira (2) Fernando Haddad toma posse como ministro da Fazenda nesta segunda-feira (2)

O ICE (Índice de Confiança Empresarial) teve queda de 0,8 ponto em dezembro, ante novembro, para 90,7 pontos, informou nesta segunda-feira (2) a FGV (Fundação Getulio Vargas). É o menor nível para o indicador desde abril de 2022, quando ficou em 89,6 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador teve queda de 3,6 pontos no mês.

A FGV afirmou que foi o terceiro mês seguido de queda, embora o ritmo do recuo de dezembro tenha sido mais moderado do que o nos meses anteriores. "A percepção sobre a situação atual e as perspectivas se mantém em compasso de espera frente às decisões sobre a condução da política econômica do novo governo. Apesar de uma noção de melhora no setor industrial relacionada a uma ligeira recuperação de demanda e redução de estoques, a piora do setor de serviços foi a responsável por jogar a confiança para baixo em dezembro", diz a nota divulgada pela FGV.

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O ICE reúne os indicadores de confiança produzidos pelas sondagens da indústria, de serviços, de comércio e de construção da FGV. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente do ritmo da atividade econômica.

Assim como os demais indicadores de confiança da FGV, o ICE é formado por dois componentes principais. Apesar da queda agregada, os dois componentes ficaram estáveis, com variação nula, em dezembro. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) se manteve em 95,2 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-E) estacionou em 87,9 pontos. "Com o resultado, o ISA-E termina o ano 4,8 pontos abaixo do nível neutro de confiança de 100 pontos, enquanto o IE-E está 12,1 pontos inferior e se mantém na faixa pessimista do indicador", diz a nota da FGV.

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Os dados agregados de dezembro mostram um espalhamento da incerteza na percepção do empresariado, conforme a FGV. "A confiança das empresas melhora para mais de 50% dos segmentos pesquisados, mas isso não é suficiente para garantir sua sustentação nos próximos meses. O cenário de incerteza contribui para essa paralisação no momento", diz a nota.

No total, as sondagens de confiança empresarial da FGV investigam 49 segmentos de negócios. Conforme os dados do ICE, o indicador registrou alta em 53% desses segmentos. Assim, a disseminação da alta da confiança foi maior do que a vista em novembro, quando ficou em apenas 16%.

A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.900 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 27 de dezembro de 2022.

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