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Consumidores esperam inflação de 9,8% nos próximos 12 meses

Resultado menor confirma a trajetória de queda do indicador no curto prazo, diz FGV

Economia|Do R7

Inflação não fica dentro do teto da meta desde dezembro de 2014
Inflação não fica dentro do teto da meta desde dezembro de 2014 Inflação não fica dentro do teto da meta desde dezembro de 2014

A inflação de preços deve seguir assustando os brasileiros ao longo dos próximos 12 meses. De acordo com pesquisa realizada pela FGV (Fundação Getulio Vargas) com os próprios consumidores e divulgada nesta terça-feira (23), a alta esperada no índice de preços ao longo do próximo ano é de 9,8%.

O resultado confirma a trajetória de queda do indicador no curto prazo, depois de atingir sua máxima histórica no mês de fevereiro deste ano (11,4%).

No mês de agosto, a maior queda ocorreu entre os consumidores com renda familiar até R$ 2.100, com recuo de 0,4 ponto percentual em comparação com julho, Apesar do recuo, eles ainda aguardam por uma inflação de 10,4% para os próximos 12 meses, porcentagem superior à aguardada por todas as classes sociais.

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Foi também menor a proporção dos consumidores pesquisados que esperam inflação superior a 10% nos próximos 12 meses, que caiu de 36,2% para 34,7%. Já a proporção dos consumidores que acreditam que a inflação ficará entre 0 e 6,5% subiu de 7,6% para 8,3%. 

O economista do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV, afirma que a queda na expectativa de inflação dos consumidores em relação reflete um alívio e uma preocupação.

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— Alívio, pois a trajetória de aumento de expectativas de inflação do consumidor iniciada em 2015 reverteu-se e preocupação, porque a queda mostra-se lenta, reflexo da resiliência apresentada no índice de inflação oficial.

A meta de inflação estabelecida pelo governo para manter o índice controlado é de 4,5% ao ano. A meta tem margem de dois pontos percentuais e pode variar entre 2,5% e 6,5%, resultado que não é atingido desde dezembro de 2014.

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