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Custo dos acidentes de trânsito chega a R$ 295 bilhões por ano, diz estudo da Previdência Social

São mais de 40 mil mortes por ano. Acidentes fatais com motocicleta são os mais comuns

Economia|Juca Guimarães, do R7

O País gasta 5% do PIB com despesas relacionadas a acidentes
O País gasta 5% do PIB com despesas relacionadas a acidentes O País gasta 5% do PIB com despesas relacionadas a acidentes

Os acidentes de trânsito são a primeira causa de morte na faixa etária de 15 a 29 anos, sendo que os homens representam 80% do total de óbitos. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e fazem parte de um estudo encomendado pela Secretaria de Políticas de Previdência Social à Fapetec (Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Cultura).

“Esse é um problema mundial, mas no Brasil há uma alta frequência, alta gravidade e atinge mais os jovens; isso gera um grande impacto na Previdência, pois, em função de algum grau de incapacidade, receberão benefícios por um longo período e deixarão de contribuir para o sistema”, explicou o diretor do Departamento de Saúde e Segurança Ocupacional (DPSSO), Marco Pérez.

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O estudo foi apresentado ontem, quinta-feira (27), durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social. Dados da pesquisa mostram que o Brasil está em quinto lugar em número de óbitos em decorrência de acidentes de trânsito. Apesar de ter apresentado uma queda a partir de 2010, o país ainda apresenta, em média, 40 mil mortes por ano. O acidente com motocicleta é a primeira causa de óbitos no país, sendo que a Região Nordeste concentra o maior número de ocorrências.

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Entre o período de 2003 a 2012, a Previdência gastou R$ 10 bilhões em auxílios-doença e aposentadoria por invalidez e um total de R$ 15,6 bilhões em pensões por morte (valores foram corrigidos pelo IPCA). Estima-se que, no Brasil, o custo total dos acidentes de trânsito para a sociedade representa 5% do PIB, o que equivale a R$ 295 bilhões. Desse total, 2,4% correspondem a custos previdenciários.

“O estudo faz uma estimativa, já que a Previdência registra apenas o diagnóstico, não a causa primária, por isso foram usadas várias bases de dados para chegar ao resultado”, explica Pérez.

Confira aqui todos os dados do estudo “Os Impactos e Custos dos Acidentes de Trânsito para a Previdência Social (2003 – 2012)”.

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