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Desigualdades se aprofundaram com a covid-19, lamenta ONU

António Guterres defendeu a criação de um contrato social "para que pessoas vivam com dignidade"

Economia|

ONU: Pandemia aprofundou as desigualdades e fragilizou relações entre países
ONU: Pandemia aprofundou as desigualdades e fragilizou relações entre países ONU: Pandemia aprofundou as desigualdades e fragilizou relações entre países

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, afirmou nesta segunda-feira (25), durante a versão online Fórum Econômico Mundial, que a pandemia do novo coronavírus aprofundou ainda mais as desigualdades sociais e fragilizou relações entre países.

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"Vemos fragilidade e divisão na política internacional. Precisamos de uma economia global que respeite as leis internacionais", afirmou Guterres durante sua participação no evento virtual. Ele também afirmou que é necessário criar "um novo contrato social, para que pessoas vivam com dignidade".

Além da preocupação com a recuperação econômica, Guterres alertou para os riscos ambientais, e estimulou a promoção da economia sustentável e da política de "carbono zero". "É hora de mudar o curso e tomar um caminho sustentável.Precisamos de uma recuperação sustentável, sem guerras e sem catástrofe ambiental. Precisamos acabar com comércio perverso de combustíveis fósseis", disse ele.

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Vacinação

Guterres declarou ainda que as vacinas desenvolvidas para prevenir a covid-19 estão chegando rapidamente a países mais ricos, o que pode deixar os países mais pobres desamparados. "Vacinas estão chegando rapidamente em países de alta renda, mas não nos mais pobres. Vacinas precisam ser bens comuns globais", disse. 

O secretário-geral da ONU citou a importância do Covax iniciativa global Covax para distribuição de vacinas. Guterres afirmou ainda que é necessário imunizar países em desenvolvimento juntamente com países mais avançados a fim de evitar novas variantes e mutações do novo coronavírus.

"É crucial fazer vacinas acessíveis a, pelo menos, 20% de população em países em desenvolvimento. Se o Hemisfério Sul ficar sem imunização, o vírus terá novas mutações e não conseguiremos pará-lo", completou.

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