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Dólar fica perto de R$ 5 e Bolsa fecha em alta pelo 8º pregão

A moeda norte-americana à vista teve variação positiva de 0,03%, a R$ 5,0380 na venda. Na B3, era negociado em queda de 0,28%

Economia|Do R7

A moeda norte-americana à vista teve variação positiva de 0,03%, a R$ 5,0380 na venda
A moeda norte-americana à vista teve variação positiva de 0,03%, a R$ 5,0380 na venda A moeda norte-americana à vista teve variação positiva de 0,03%, a R$ 5,0380 na venda

O dólar fechou perto da estabilidade em relação à moeda brasileira nesta segunda-feira (7), mantendo-se próximo da marca de R$ 5 em meio à melhor percepção dos investidores sobre os cenários doméstico e internacional, enquanto as expectativas giravam em torno das próximas reuniões de política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve.

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Já o Ibovespa engatou a oitava alta seguida nesta segunda-feira, na maior série de ganhos desde 2018, renovando máximas e superando os 131 mil pontos pela primeira vez, com bancos entre os principais suportes.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou com elevação de 0,51%, a 130.793,43 pontos, novo recorde de fechamento, segundo dados preliminares. No melhor momento da sessão, alcançou 131.190,30 pontos - nova máxima intradia. O volume financeiro no pregão somava R$ 30,56 bilhões.

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A moeda norte-americana à vista teve variação positiva de 0,03%, a R$ 5,0380 na venda. Na B3, o dólar futuro era negociado em queda de 0,28%, a R$ 5,048.

O dólar spot quebrou uma sequência de três pregões consecutivos de queda, depois de fechar a sexta-feira em R$ 5,037na venda, seu menor patamar desde 10 de junho de 2020.

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Mesmo assim, a divisa continua próxima de suas mínimas recentes contra o real e já acumula perda de quase 3% no acumulado do ano. Para Thomas Giuberti, da Golden Investimentos, isso é reflexo de um cenário doméstico mais promissor, já que "os riscos vêm se normalizando de forma considerável".

"Temos a inflexão para um ambiente mais promissor, com crescimento econômico forte, e o cenário mais benigno reflete nos ativos, que têm muito espaço para subir."

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Na semana passada, o IBGE informou que a economia do Brasil registrou crescimento no primeiro trimestre de 2021 e retornou ao patamar pré-pandemia, dando sequência à recuperação dos danos causados pela pandemia da covid-19.

Além da melhor percepção dos investidores sobre o cenário doméstico, há um ambiente de fraqueza internacional da moeda norte-americana, disse Giuberti, com o índice do dólar contra uma cesta de moedas sendo negociado abaixo da marca de 90.

Ele chamou a atenção também para a "calmaria" no mercado de Treasuries e um grande espaço para a recuperação de ativos de países emergentes não asiáticos em relação a seus pares mais amplos, bem como expectativas de manutenção de juros nos Estados Unidos.

Na semana que vem, o Federal Reserve anunciará sua decisão sobre a política monetária. Antes da reunião de 15 a 16 de junho do banco central norte-americano, as expectativas dos mercados internacionais giram em torno de dados desta semana, como a leitura sobre os preços aos consumidores norte-americanos de quinta-feira, depois que um relatório de emprego recente dos EUA aliviou temores de que a maior economia do mundo está acelerando a um ritmo que poderia alimentar a inflação.

A economia norte-americana criou apenas 266 mil vagas de trabalho em abril, depois de abrir 770 mil postos em março, disse o Departamento de Trabalho dos EUA na última sexta-feira.

O Banco Central do Brasil também se reúne na semana que vem. Em seu último encontro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu por uma segunda alta consecutiva de 0,75 ponto percentual da Selic, para 3,5%, e sinalizou a intenção de fazer um terceiro aperto da mesma magnitude na reunião de 15 e 16 de junho.

Segundo especialistas, o ciclo de aperto monetário no ambiente doméstico tende a ser positivo para o real, uma vez que torna investimentos locais atrelados aos juros básicos mais atraentes para o investidor estrangeiro.

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