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Dólar segue exterior e abre a semana em queda, cotado a R$ 5,12

Recuo de 0,42% da moeda norte-americana ocorre com expectativa de divulgação da inflação nos EUA e possível influência nas taxas de juros no país

Economia|Do R7

Dólar opera no menor nível desde o fim de agosto
Dólar opera no menor nível desde o fim de agosto Dólar opera no menor nível desde o fim de agosto

O dólar iniciava a semana em queda contra o real, em segunda-feira (12) marcada por fraqueza da divisa norte-americana no exterior, enquanto participantes do mercado aguardavam dados de inflação dos Estados Unidos com divulgação prevista para esta terça-feira (13).

Às 10h05 (de Brasília), a moeda norte-americana à vista recuava 0,42%, a R$ 5,1248 na venda. Embora ainda operasse no vermelho, a moeda estava acima dos menores patamares da sessão, depois de mais cedo cair 0,69%, a R$ 5,1108, nível que não era visto desde o último dia 30. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,59%, a R$ 5,1505.

A moeda norte-americana caía pela terceira sessão consecutiva, depois de tombar a R$ 5,1462 na sexta-feira, menor valor desde 30 de agosto (R$ 5,1120). O movimento estava alinhado à queda de 0,6% de um índice do dólar contra uma cesta de moedas fortes nesta manhã, que, somada à valorização das ações nas principais bolsas do mundo, denotava bom humor nos mercados financeiros internacionais.

Investidores indicavam como destaque desta semana a divulgação de leitura do índice de preços ao consumidor dos EUA, que pode ter influência sobre a próxima decisão de política monetária do banco central do país, o Federal Reserve, que se reunirá na semana que vem.

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"Ressaltamos que a adoção de estratégia de dependência de dados [pelo Federal Reserve] pode trazer bastante volatilidade para os ativos nesta semana", escreveu a equipe de estratégia e macro do BTG Pactual.

"Surpresas baixistas com os indicadores de inflação e dados mais fracos de atividade podem resultar em um maior apetite ao risco", disseram os profissionais, ressalvando, contudo, que isso não mudaria o cenário de provável manutenção do ritmo agressivo de aperto monetário do banco central norte-americano.

O Fed já subiu sua taxa de juros em 2,25 pontos percentuais desde março deste ano, e a maior parte dos mercados financeiros acredita que a autoridade monetária elevará os custos dos empréstimos em mais 0,75 ponto em seu encontro deste mês, de forma a evitar desancoragem das expectativas de inflação. No geral, quanto mais duro é o Fed no combate à alta dos preços, mais o dólar tende a se beneficiar.

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