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Dólar sobe e volta ao patamar de R$ 3,25

Alta de 1% da moeda dos EUA foi guiada por preocupações em torno do maior banco alemão

Economia|

Dólar variou entre R$ 3,2150 e R$ 3,2698 na sessão
Dólar variou entre R$ 3,2150 e R$ 3,2698 na sessão Dólar variou entre R$ 3,2150 e R$ 3,2698 na sessão

O dólar avançou mais de 1% nesta quinta-feira e retomou o nível de R$ 3,25, patrocinado por um movimento de aversão a risco depois que notícia veiculada pela agência Bloomberg gerou preocupações com o maior banco alemão, o Deutsche Bank.

A moeda norte-americana fechou em alta de 1,05%, a R$ 3,2555, maior nível desde o último dia 20 (R$ 3,2610). Na mínima da sessão, a moeda marcou R$ 3,2150 e, na máxima, R$ 3,2698. O dólar futuro avançava cerca de 1,32% nesta tarde.

Os ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos) do banco alemão recuaram fortemente depois que a agência Bloomberg informou que alguns fundos de hedge desmontaram posições e retiraram parte do dinheiro alocada na instituição.

Após a divulgação da notícia, um porta-voz do banco alemão disse estar confiante de que a grande maioria dos clientes comerciais do banco vê o grupo com posição financeira estável.

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"O movimento no dólar foi instantâneo, houve claramente flight to quality, com saída de recursos dos emergentes", disse o diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer. "O dinheiro foi principalmente para o T-bond de 10 anos", comentou, em referência as títulos do Tesouro dos Estados Unidos de 10 anos.

No final da tarde, o dólar subia ante outras divisas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano

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O dólar oscilou entre altas e quedas mais cedo na sessão, ora reagindo a fluxo de ingresso de recursos e notícias com viés baixista, como o anúncio de leilão de linha na manhã de sexta-feira, ora valorizando em meio a dados melhores sobre a economia norte-americana, que reforçaram as apostas de alta dos juros na maior economia do mundo em dezembro.

Na noite de quarta-feira, o Banco Central anunciou a realização na sexta-feira de leilão de até US$ 4 bilhões com compromisso de recompra, sendo US$ 1,6 bilhão em dinheiro novo e o restante, rolagem.

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"O BC fez leilão de linha em todos os meses deste ano, trata-se de uma ferramenta de controle de liquidez que ele usa para evitar distorções no mercado. Acho que ele anunciou ontem para tirar a volatilidade. Mas ainda está nebulosa a razão sobre a oferta de US$ 1,6 bilhão em dinheiro novo", comentou o operador corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

Esse vaivém de mais cedo foi intensificado pela formação da Ptax de final de mês, que é a taxa de câmbio usada para liquidação dos derivativos cambiais, na sexta-feira.

"A pressão da Ptax não tende a ser para cima sempre. Mas sempre gera muita movimentação e o leilão de linha pode ser para evitar o excesso de especulação no mercado", disse Alessie Machado.

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