Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Expectativa para a inflação de 2021 sobe a 4,85%, aponta BC

Mercado financeiro revisou para cima as projeções para o IPCA após interromper série de 12 altas seguidas

Economia|Do R7

Previsão mantém inflação no centro da meta
Previsão mantém inflação no centro da meta Previsão mantém inflação no centro da meta

Após interromper na semana passada uma sequência de 12 altas seguidas, as expectativas para a inflação de 2021 voltaram a subir. Conforme a avaliação dos economistas do mercado financeiro divulgadas nesta segunda-feira (12), pelo BC (Banco Central), o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve encerrar o ano em 4,85%.

Na semana passada, o mercado apontava para uma valorização de 4,81% nos preços. Há quatro semanas, a estimativa era de alta na casa dos 3,60%. As projeções figuram acima do centro da meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional para 2021, mas ainda dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual definida pelo órgão.

Na semana passada, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a inflação acumulada entre abril de 2020 e março de 2021 chegou a 6,1%, superando o teto da meta estabelecida pelo governo.

Juros

Publicidade

Junto com a expectativa de uma inflação acima do centro da meta do governo, os economistas também aumentaram a projeção para a taxa básica de juros, que agora é esperada em 5,25% ao ano no final de 2021.

O patamar atual da Selic é de 2,75% após a primeira alta desde 2015, e a aposta agora é de que a taxa volte a subir mais 0,75 ponto percentual, para 3,5% já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

Aumentar a taxa de juros funciona como um instrumento de política monetária para reduzir a inflação. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.