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Importações crescem 13,4% e superam exportações em fevereiro

Balança comercial registrou  queda de 10,8% no comércio externo agropecuário, que somou US$ 2,29 bilhões

Economia|Do R7

Exportações cresceram 3,9% e somaram US$ 16,18 bilhões em fevereiro
Exportações cresceram 3,9% e somaram US$ 16,18 bilhões em fevereiro Exportações cresceram 3,9% e somaram US$ 16,18 bilhões em fevereiro

A balança comercial brasileira recuperou o fôlego em fevereiro e fechou com superávit de US$ 1,15 bilhões. Comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 3,9% e somaram US$ 16,18 bilhões (R$ 90,52 bilhões na cotação desta segunda-feira - 1º de março).

Mesmo com o saldo positivo das exportações, as importações cresceram mais no período (13,4%). Porém, o saldo final foi um pouco menor US$ 15,03 bilhões (R$ 84,09 bilhões na cotação desta segunda-feira).

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No acumulado em janeiro e fevereiro deste ano, em comparação a igual período em 2020, as exportações cresceram 8,5% e somaram US$ 30,99 bilhões (R$ 173,39 bilhões).

As importações cresceram 10,7% e totalizaram US$ 30,96 bilhões (R$ 173,22 bilhões).

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Com este resultado, a balança comercial atingiu um superávit de US$ 0,03 bilhões (R$ 0,168).

Agronegócio puxou baixa nas exportações

O agronegócio, que sempre foi um dos motores da economia brasileira, registrou o pior desempenho entre as demais áreas nas exportações em fevereiro.

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O setor teve queda de 10,8% - maior do que a registrada em janeiro, de 2,6% - somando US$ 2,29 bilhões (R$ 12,81bilhões). Outros destaques na balança comercial foram:

• Indústria extrativista com alta 13,8%, que chegou a US$ 4,71 bilhões (R$ 26,35 bilhões);

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• Indústria de transformação com crescimento de 3,5% alcançando US$ 9,11 bilhões (R$ 50,97 bilhões).

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos:

Agropecuária:

• Milho não moído, exceto milho doce (155,5%);

• Café não torrado (8,6%); e

• Algodão em bruto (40,9%)

Indústria extrativista

• Minério de ferro e seus concentrados (94,7%);

• Minérios de alumínio e seus concentrados (12,6%); e

• Linhita e turfa (63,2%).

Indústria de transformação

• Açúcares e melaços (58,0%);

• Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (77,0%); e

• Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (79,6%).

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas:

Agropecuária

• Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-44,2%);

• Soja (-33,1%); e

• Lã e pelos em bruto (-60,8%).

Indústria extrativista

• Minérios de cobre e seus concentrados (-31,2%);

• Outros minérios e concentrados dos metais de base (-60,3%); e

• Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-30,7%).

Indústria de Transformação

• Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-66,8%);

• Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-59,6%); e

• Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-78,3%).

Milho também impulsiona importações

O milho foi o protagonista tanto nas exportações quanto importações. O grão não moído, exceto milho doce registrou alta de 282% nas compras do mercado externo em fevereiro.

O desempenho por atividade econômica ficou assim:

• Agropecuária - alta de 14,9% somando US$ 0,38 bilhões (R$ 2,12 bilhões);

• Indústria extrativa - queda de 1,4% chegando a US$ 0,74 bilhões (R$ 4,14 bilhões); e

• Indústria de Transformação - crescimento de 12,4% alcançando US$ 13,63 bilhões (R$ 76,26 bilhões).

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos:

Agropecuária

• Milho não moído, exceto milho doce (282,0%);

• Cacau em bruto ou torrado ( 26,5%); e

• Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (40,7%).

Indústria Extrativa

• Outros minérios e concentrados dos metais de base (105,0%);

• Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 21,5%); e

• Gás natural, liquefeito ou não (29,9%).

Indústria de Transformação

• Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) com alta de 71,3%;

• Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (36,6%); e

• Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (22.171,4%).

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição:

Agropecuária

• Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-13,8%);

• Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-10,4%); e

• Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-9,8%).

Indústria extrativa

• Outros minerais em bruto (-9,5%);

• Minérios de cobre e seus concentrados (-19,4%); e

• Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-34,6%).

Indústria de Transformação

• Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-43,9%);

• Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-57,9%); e

• Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-95,9%) na Indústria de Transformação.

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