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Inflação da baixa renda acelera com passagem de ônibus e educação mais caros

Aumento de preços para famílias que ganham até R$ 2.342 chega a 4,8% em um ano

Economia|Do R7

Passagem de ônibus ficou 3,42% mais cara para a baixa renda
Passagem de ônibus ficou 3,42% mais cara para a baixa renda Passagem de ônibus ficou 3,42% mais cara para a baixa renda

A inflação da baixa renda, medida pelo IPC-C1, acelerou para 0,54% em janeiro após marcar 0,19% em dezembro de 2016. Os principais vilões do aumento foram as tarifas de ônibus urbano, os cursos formais e as hortaliças e legumes.

Com o resultado de janeiro, em um ano, o indicador acumula alta de 4,8%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor Classe 1) mede o perfil dos gastos de famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos (de R$ 937 a R$ 2.342). O levantamento de preços é feito em Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador.

Cinco das oito classes de produtos e serviços estudados pela FGV tiveram aumento em sua classe de despesas: habitação, transportes, educação, leitura e recreação, alimentação e comunicação. Por outro lado, aliviaram o bolso da baixa renda vestuário, despesas diversas e saúde e cuidados pessoais. 

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Entre os vilões, a tarifa de eletricidade residencial teve uma queda de 0,62% em janeiro, após recuar 5,13% em dezembro; a tarifa de ônibus urbano ficou 3,42% mais cara; os cursos formais subiram 10,70%; as hortaliças e legumes tiveram leve alta de 0,53%; e a tarifa de telefone móvel subiram 1,12%.

Em contrapartida, roupas, cigarros e artigos de higiene e cuidado pessoal estão mais leves no bolso do brasileiro da baixa renda. Também merecem destaques as quedas dos preços do feijão-carioca (13,16%), tarifa de táxi (9,6%), batata-inglesa (7,12%) e passagem aérea (14,61%).

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