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‘País não tem margem, em relação ao fiscal, para queimar’, diz secretário do Tesouro

Dados divulgados nesta segunda mostram que orçamento teve déficit primário de R$ 1,5 bilhão em março

Economia|Do R7, em Brasília

Para Ceron, cenário ainda exige cuidados (José Cruz/Agência Brasil)

O secretário do Tesouro Nacional Rogério Ceron afirmou que receitas e despesas governamentais devem ser acompanhadas com muita atenção e o país, no âmbito fiscal, não tem margem “para queimar”. “Neste momento, nós estamos felizes com os resultados obtidos no primeiro trimestre, evidenciando o resultado efetivo que medidas que foram tomadas, mas insistindo que ainda há desafios e nós precisamos continuar firme nesse processo”, acrescentou. As contas do governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registraram um déficit primário de R$ 1,5 bilhão em março de 2024, segundo informações do Tesouro Nacional apresentadas nesta segunda-feira (29).

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“[O monitoramento] precisa ser seguido à risca para que, de fato, esse processo de recuperação fiscal se intensifique e continue na forma mais séria possível, [e] retomar patamares de resultados que nos garantam um cenário de trajetória de dívida confortável”, acrescentou durante a coletiva.

Na avaliação dos técnicos do Tesouro, país não está longe do patamar para ficar dentro de patamares estabelecidos para esse ano. “Tem itens de receita que vão performar um pouco melhor, outros nem tanto. Nós vamos monitorando e reagindo a esse cenário, então, outras medidas podem ser anunciadas para compensar eventual frustração de algum item de receita. Mas hoje, o global da arrecadação tem performado”.

Contas em março

Segundo as informações, o resultado do mês foi superior à mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda, que indicava um déficit primário de R$ 5,1 bilhões.

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Em março de 2023, foi observado um déficit primário de R$ 7,1 bilhões, em termos nominais. No acumulado deste ano até o terceiro mês, o governo registrou totaliza um superávit primário de R$ 19,4 bilhões, ante um resultado positivo de R$ 31,2 bilhões no mesmo período de 2023, novamente em termos nominais.

“Em termos reais, a receita líquida apresentou um aumento de R$ 44,9 bilhões (+9,1%) e a despesa total aumentou R$ 58,2 bilhões (+12,7%) no primeiro trimestre de 2024, quando comparadas ao primeiro trimestre de 2023″, diz o boletim divulgado.

Esse resultado é composto por um superávit de R$ 81,5 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central e por um déficit de R$ 62,0 bilhões na Previdência Social. Em termos nominais, no acumulado até março, a receita líquida anotou aumento de 9,1% (+R$ 44,9 bilhões), enquanto a despesa cresceu 12,7% (+R$ 58,2 bilhões).

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