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Previsão para a inflação de 2021 sobe pela 10ª vez e atinge 5,82%

Expectativa para o IPCA segue acima do teto da meta estabelecida em 5,25% para 2021, aponta Banco Central

Economia|Do R7

Juros básicos devem fechar 2021 em 6,25% ao ano
Juros básicos devem fechar 2021 em 6,25% ao ano Juros básicos devem fechar 2021 em 6,25% ao ano

Após a inflação de maio atingir o maior patamar para o mês desde 1996 e surpreender os analistas, o mercado financeiro renovou suas expectativas para o índice de preços no acumulado dos 12 meses de 2021.

De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (14) pelo BC (Banco Central), a previsão para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) subiu pela 10ª semana consecutiva e deve chegar aos 5,82% ao final do ano. Há um mês, a projeção era de 4,15% e, na semana passada, de 5,44%.

Com a nova projeção, a expectativa para a inflação segue acima do teto da meta estabelecida para 2021, de 3,75%, com a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

A expectativa para o índice em 2022 também subiu, passando de 3,7% para 3,78%. O relatório traz ainda a projeção para o IPCA de 2023 e 2024, que seguem em 3,25%. 

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Juros

Junto com a expectativa de uma inflação maior, os economistas também aumentaram a projeção para a taxa básica de juros, que agora é esperada em 6,25% ao ano no final do ano. Atualmente, a Selic figura em 3,5% ao ano, após duas altas seguidas.

Leia mais: Impacto de alta da Selic nas contas públicas bancaria novo auxílio

Aumentar a taxa de juros funciona como um instrumento de política monetária para reduzir a inflação. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

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