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Queda do preço dos combustíveis segura prévia da inflação oficial em outubro

Grupo de Transportes tem redução de 0,64%, com recuo do etanol, diesel e gás veicular; gasolina teve impacto negativo mais intenso

Economia|Do R7

Recuo nos preços do etanol, gasolina, diesel e gás segurou a inflação
Recuo nos preços do etanol, gasolina, diesel e gás segurou a inflação Recuo nos preços do etanol, gasolina, diesel e gás segurou a inflação

Após deflação de 0,37% em setembro e de 0,73% em agosto, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), a prévia da inflação oficial do país, teve alta de 0,16% em outubro. Esse resultado foi influenciado novamente pela queda no grupo dos Transportes, de -0,64%, que contribuiu com -0,13 p.p. (ponto percentual) no índice do mês. Dos 367 subitens pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a gasolina foi o que teve o impacto negativo mais intenso, de -0,29 p.p.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,8% e, em 12 meses, de 6,85%, abaixo dos 7,96% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2021, a taxa foi de 1,2%.

No período de referência do índice, os combustíveis tiveram redução de 6,14% nos preços: etanol (-9,47%), gasolina (-5,92%), óleo diesel (-3,52%) e gás veicular (-1,33%). Houve queda também na tarifa de ônibus urbano (-0,6%), com o recuo no preço da passagem aos domingos em Salvador (-6,38%), a partir de 11 de setembro.

Ainda em transportes, foram registradas altas nas passagens aéreas (28,17%), cujos preços aceleraram em relação a setembro (8,2%). Em ônibus intermunicipal (0,42%), houve reajuste de 12% em Fortaleza (7,52%), a partir de 1º de setembro, e de 5% em Porto Alegre (2,39%), a partir de 4 de outubro. Outros subitens importantes, como emplacamento e licença (1,72%) e conserto de automóvel (0,64%), continuaram em alta.

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Assim como no mês anterior, somente três dos nove grupos do IPCA-15 tiveram queda de preços. Além de transportes, as maiores retrações de outubro foram observadas em comunicação (-0,42%) e artigos de residência (-0,35%). 

Os demais grupos ficaram entre o 0,19% de educação e o 0,57% de despesas pessoais. A queda em comunicação foi influenciada pela redução nos pacotes de acesso à internet (-1,69%), nos planos de telefonia móvel (-1,35%) e nos preços dos aparelhos telefônicos (-0,87%).

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Em alta

As maiores altas ficaram por conta dos grupos vestuário (1,43%), saúde e cuidados pessoais (0,8%), alimentação e bebidas (0,21%) e habitação (0,28%).

Vestuário desacelerou em relação a setembro (1,66%), e saúde e cuidados pessoais teve o maior impacto positivo (0,10 p.p.) no índice do mês. Após registrar queda de 0,47% em setembro, alimentação e bebidas subiu 0,21% em outubro. 

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Em vestuário, aceleraram em relação a setembro os preços dos calçados e acessórios (1,82%), das roupas infantis (1,71%) e das joias e bijuterias (1%). Já as roupas masculinas (1,54%) e femininas (0,98%) tiveram altas menos intensas que as do mês anterior (1,78% e 1,83%, respectivamente).

O destaque em saúde e cuidados pessoais foi o reajuste no item plano de saúde (1,44%), autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para os planos contratados antes da lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho. Os itens de higiene pessoal subiram 1,1% e contribuíram com 0,04 p.p. no IPCA-15 de outubro.

O grupo alimentação e bebidas, que havia registrado queda de 0,47% em setembro, teve alta de 0,21% em outubro, puxada pela alimentação no domicílio (0,14%), cujo resultado havia sido de -0,86% no mês anterior. Contribuíram para isso a elevação dos preços das frutas (4,61%), da batata-inglesa (20,11%), do tomate (6,25%) e da cebola (5,86%). Por outro lado, continuaram em queda o leite longa vida (-9,91%), o óleo de soja (-3,71%) e as carnes (-0,56%).

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A alimentação fora do domicílio passou de 0,59% em setembro para 0,37% em outubro. Enquanto a refeição (0,44%) teve variação superior à do mês anterior (0,36%), o lanche desacelerou de 0,94% para 0,23%. 

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