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Safra 2021 será de 258,5 milhões de toneladas , prevê IBGE

Dados do IBGE mostram que área a ser colhida aumentou 4% em relação a 2020, para 68,1 milhões de hectares

Economia|Do R7, com Agência Estado

Projeção aposta em colheita 1,7% maior do que a do ano passado
Projeção aposta em colheita 1,7% maior do que a do ano passado Projeção aposta em colheita 1,7% maior do que a do ano passado

A estimativa de junho para a safra agrícola 2021 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmou o recorde das últimas edições, apesar de menor do que a pesquisa de maio (262,8 milhões de toneladas).

De acordo com o IBGE, a safra deste ano de cereais, leguminosas e oleaginosas será de 258,5 milhões de toneladas, 1,7% acima do ano passado. A área a ser colhida aumentou 4% em relação a 2020, para 68,1 milhões de hectares.

A soja terá novo recorde, de acordo com a estimativa de junho, alcançando 133,3 milhões de toneladas, alta de 9,7% em relação ao ano passado. A safra de arroz também será maior, subindo 1,5% para 11,2 milhões de toneladas, enquanto a safra de milho terá queda de 8% em comparação com o volume do ano passado, somando 95 milhões de toneladas.

O trigo terá um acréscimo de 26,8% na produção deste ano em relação ao ano passado, totalizando 7,9 milhões de toneladas. Também a safra de algodão herbáceo terá melhor desempenho este ano do que em 2020, com alta de 19,9% na produção, que deve subir para 5,7 milhões de toneladas, de acordo com a estimativa de junho do IBGE.

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Conab

O Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) também revisou suas expectativas e aposta que a produção brasileira de grãos na safra 2020/2021 será de 260,79 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 1,5% em comparação com o período anterior 2019/20 (257,02 milhões de t). O resultado, no entanto, é 0,5% (1,335 milhão de t) menor em comparação com a estimativa anterior, de junho.

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A Conab explicou em comunicado que o plantio tardio de milho segunda safra trouxe impacto para o desenvolvimento das lavouras. Com a semeadura sendo realizada fora da janela ideal, o grão ficou mais vulnerável às condições climáticas registradas no período.

"O clima adverso em algumas regiões produtoras influenciou de maneira negativa na produtividade estimada do cereal, e a colheita da segunda safra do grão deve atingir 66,97 milhões de toneladas, queda de 10,8% se comparada com o período anterior. Na previsão de junho, a colheita com o cereal estava projetada em 69,96 milhões de t.

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Mesmo com os problemas enfrentados, a estimativa de produção total do cereal é de 93,38 milhões de toneladas, queda de 3,1% ante 2019/20 (102,59 milhões de t), uma vez que na 1ª safra a colheita ficou em torno de 24,9 milhões de toneladas e para a 3ª é esperada uma produção de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas.

Com a atualização, a produtividade do milho 2ª safra pode atingir 4.502 quilos colhidos por hectare na atual safra - queda de 17,5% em relação à 2019/2020. Já a área plantada do cereal no período registra aumento de aproximadamente 8,1%, chegando a 14 88 milhões de hectares.

A soja, por sua vez, tem um acréscimo na produção estimado em 11 1 milhões de toneladas para esta safra. Com a colheita encerrada a oleaginosa atinge um novo recorde de 135,9 milhões de toneladas colhidas aumento de 8,9% ante 2019/20 (124,84 milhões de t), mantendo o Brasil como maior produtor da cultura no mundo.

No caso do arroz a produção estimada está em 11,8 milhões de toneladas, aumento de 5,2% frente ao volume produzido na safra anterior. Deste total, cerca de 92% do produto provêm de cultivos irrigados, enquanto que os 8% restantes têm origem em plantios de sequeiro. Já o feijão, a colheita total deve se manter próxima a 3 milhões de toneladas

Exportação

De acordo com o levantamento da Conab, as exportações de algodão no segundo semestre de 2021 devem atingir níveis mais baixos do que no ano passado. Esta redução se deve à combinação de uma menor produção na atual safra e de um maior consumo das indústrias nacionais. Neste cenário, a tendência é de recuperação de 16% nos estoques finais da fibra em relação ao volume divulgado no balanço do mês passado.

Quanto ao milho, a Conab mantém inalterada suas projeções de importação em 2,3 milhões de toneladas e de exportação em 29,5 milhões de toneladas. No caso da soja, em 2021, é esperado que o país bata recorde de volume exportado, finalizando o ano com cerca de 86,69 milhões de toneladas (4,5% a mais que no ano anterior). Nos seis primeiros meses deste ano, os embarques da oleaginosa somaram 57,56 milhões de toneladas.

Para o trigo é esperado um estoque de passagem para a safra 2021/22 em níveis confortáveis, com volume próximo a 1,8 milhão de toneladas. Por fim, para o arroz as exportações em junho foram 19% menores que as ocorridas no mesmo período do ano passado. A queda é ainda maior quando se considera o acumulado do primeiro semestre, chegando a uma redução de 50% no volume exportado.

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