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Santander Brasil vê espaço para bancos repassarem queda da Selic

Economia|

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - O apetite dos bancos por ampliar crédito num cenário de demanda prolongadamente baixa deve levá-los a repassar o corte da Selic nas linhas de financiamento, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo do Santander Brasil, Sérgio Rial.

"O apetite dos bancos para ofertar crédito, que tem caído nos últimos trimestres, deve levá-los a repassar a queda da Selic para os financiamentos", disse Rial, ao comentar os resultados do banco no terceiro trimestre.

Segundo o executivo, o Santander Brasil está se preparando para o aumento das operações de crédito para o consumo, conforme as expectativas econômicas melhorarem. Os sinais de retomada do mercado de capitais também é um sinal de que a pior recessão em décadas está perto do fim.

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As declarações acontecem no mesmo dia em que o Banco Central divulgou nova rodada de dados preocupantes do mercado de crédito no país, com o estoque de empréstimos caindo 3,4 por cento em 12 meses até setembro, além de aumento dos spreads e os calotes se mantendo no maior nível da série iniciada em 2011.

Segundo Rial, no entanto, a expansão dos empréstimos do Santander Brasil do segundo para o terceiro trimestres, combinado com indicadores econômicos de queda da inflação e a primeira queda da Selic em 4 anos, na semana passada, permitem algum otimismo para os próximos trimestres.

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O executivo disse que o banco deve começar a ver estabilidade ou queda de seus índices de inadimplência a partir do primeiro trimestre de 2017, refletindo em parte a reversão em curso das expectativas em relação à economia brasileira.

"Nossos números de inadimplência estão absolutamente sob controle", disse Rial a jornalistas. "Nossos índices devem ficar estáveis ou cair a partir do primeiro trimestre de 2017."

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Às 15:23, a unit do Santander Brasil na Bovespa tinha alta de 2,2 por cento, enquanto o Ibovespa recuava 0,22 por cento.

No resultado do terceiro trimestre, o Santander Brasil superou em cerca de 25 por cento a projeção média de lucro dos analistas para o período, uma vez que receitas com juros e tarifas compensaram um forte aumento das provisões para perdas esperadas com inadimplência.

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(Reportagem adicional de Guillermo Parra-Bernal)

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