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Um terço das mulheres jovens não estuda nem trabalha no mundo

Estudo da Organização Internacional do Trabalho mostra que uma em cada cinco pessoas entre 15 e 24 anos está no grupo 'nem-nem'

Economia|Fernando Mellis, do R7

Jovens estão mais sujeitos ao desemprego, diz OIT
Jovens estão mais sujeitos ao desemprego, diz OIT Jovens estão mais sujeitos ao desemprego, diz OIT

Um estudo da OIT (Organização Mundial do Trabalho) divulgado nesta quarta-feira (13) mostra que 30% das mulheres jovens (15 a 24 anos) não trabalham nem estudam em todo o mundo. Entre o sexo masculino, a taxa é de 13%.

Globalmente, a OIT diz que um em cada cinco jovens não está em um emprego, estudando ou em algum tipo de treinamento.

No Brasil, a parcela da sociedade que não trabalha e nem estuda é comumente chamada de "nem-nem".

"Uma vez que esses indivíduos não estão ganhando habilidades que são valorizadas no mercado de trabalho, isso reduz suas chances futuras de emprego. No longo prazo, uma alta taxa NEET [nem-nem] torna mais difícil para uma economia crescer durante um período sustentado", diz um trecho do estudo.

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A OIT mostra ainda que a taxa de desemprego entre os jovens foi de 11,8% em 2018, atingindo 59,1 milhões de pessoas. A média mundial foi de 5%.

No entanto, esse indicador varia de acordo com a localidade. Em países mais pobres, o desemprego entre os jovens costuma ser mais baixo do que em países ricos.

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Leia mais: Brasil fecha 2018 com 12,2 milhões de desempregados, diz IBGE

Informalidade

Outro dado mundial que se destaca no estudo é o fato de haver cerca de 2 bilhões de trabalhadores informais em 2016. Esse número representa 61% da força de trabalho.

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A organização ressalta que trabalhos informais não são ou são insuficientemente cobertos pela lei.

"Os trabalhadores informais são muito mais propensos a viver em condições de pobreza do que os trabalhadores formais. É importante notar, porém, que a formalidade não é garantia de escapar da pobreza, e que os trabalhadores informais não se limitam a ser pobres", diz a OIT.

A informalidade está mais presente entre os trabalhadores por conta própria, destaca o levantamento (85%).

Para a OIT, a informalidade tende a não ter reconhecimento legal.

"Além disso, muitas vezes [trabalhadores informais por conta própria] não cumprem as obrigações fiscais e enfrentam sérias dificuldades em celebrar contratos comerciais e obter acesso a recursos financeiros, mercados ou propriedades."

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