Isabela Moreira de Freitas, de 15 anos, recebeu uma menção honrosa da Nasa, a agência espacial americana. O motivo? Ela desenhou nada menos que uma estação futurista para astronautas.
O feito aconteceu em um concurso promovido pela agência, que contou com participantes do mundo todo. Só na escola estadual Amílcare Mattei, em Marília (SP), onde a estudante cursa o segundo ano do ensino médio, foram outros 16 desenhos.
— Foi surpreendente, eu não esperava. Até porque está muito longe do que eu quero fazer, que é medicina.
O principal incentivador do projeto foi o professor David de Almeida, de biologia. Ele buscou referências em filmes e mostrou vídeos feitos pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes para inspirar os alunos. “Queria que eles tivessem ideia de tamanho, de quantas pessoas vivem nessas estações”, conta.
— A ciência e a tecnologia são muito importante para o aluno. O projeto permite aos alunos ver o currículo que eles estão estudando e o que pode ser feito com esses ensinamentos.
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O trabalho também envolveu a disciplina de artes, onde foram trabalhados conceitos de luz e sombra.
Originalidade
Para David, o principal destaque do desenho de Isabela é a criatividade. “Eu dei uma olhada nas ideias que o professor mostrou para a sala, mas não me interessei muito. Eu queria algo diferente”, conta a estudante.
A disputa da Nasa foi o primeiro concurso que Isabela participou. E também foi o melhor resultado de uma escola pública estadual na história do concurso, para o orgulho do professor.
— É extremamente satisfatório para nós. Participaram estudantes do mundo todo, China, Índia... eu me sinto com o dever cumprido.
Apesar do sucesso, Isabela não teria a menor vontade de morar na própria estação espacial, caso um dia ela venha a sair do papel.
— Eu prefiro a Terra.