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Coronavírus: estudantes cobram suspensão das aulas 

FMU e Uninove geraram revolta entre alunos que entraram com ação junto à UNE para forçar a paralisação das aulas durante pandemia

Educação|Guilherme Carrara, do R7*

Uninove não paralisa aulas durante pandemia de coronavírus
Uninove não paralisa aulas durante pandemia de coronavírus Uninove não paralisa aulas durante pandemia de coronavírus

Os primeiros casos de coronavírus em faculdades de São Paulo começaram a aparecer na semana passada e obrigaram a paralisação das aulas para evitar contágio entre os alunos. Mas, indo contra as orientações do Ministério da Saúde, as universidades FMU e Uninove decidiram manter as aulas.

Em comunicado enviado aos professores obtido pelo R7, a FMU informa que "manterá as aulas e que a situação será revista todos os dias". No informativo, a instituição pede que sejam mapeados casos de confirmação de diagnóstico ou suspeita de coronavírus, grávidas, idosos e pessoas com doenças crônicas.

A manutenção das aulas gerou revolta e preocupação entre os alunos das duas instituições que entraram com ação junto a UNE (União Nacional dos Estudantes) para forçar a pausa das atividades acadêmicas. 

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A paralisação segue as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), e Ministério da Saúde de evitar aglomeração de pessoas. 

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“Queremos a suspensão das aulas pela preservação da saúde de alunos e funcionários. Estamos em meio a uma pandemia de um vírus altamente contagioso. O Ministério da Saúde aconselhou a suspensão das aulas em universidades públicas e privadas. Não podemos esperar alguém ser infectado com o vírus e transmitir para outras pessoas para tomar uma providência cabível”, afirma o abaixo assinado virtual pedindo a suspensão, que já tem quase 13 mil assinaturas.

Até o momento nenhuma das intituições se posicionou a respeito do caso.

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Posição da UNE

O diretório acadêmico da FMU, órgão organizado pelos estudantes como forma de representação, a UNE e o UEE-SP, afirmaram em comunicado liberado pela UNE, que estão pressionando as universidades para forças as instituições a suspenderem as aulas em nome da segurança dos estudantes.

"No momento atual, uma atitude dessas demonstra irresponsabilidade. A maioria dos estudantes das instituições utiliza transporte público, mora nas extremidades da cidade e é usuária do SUS; estão expostas ao risco e ainda colocam suas famílias também nesta condição”, reitera o presidente da UEE-SP Caio Yuji.

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Seguindo a orientação oficial do Ministério da Educação, a maioria das universidades do estado de são Paulo já paralisaram, assim como as escolas do estado, que vão parar gradualmente entre esta segunda-feira (16) até a paralisação total na próxima segunda-feira (23), de acordo com declarações do governador de São Paulo, João Doria.

Confira algumas das universidade com atividades suspensas:

- USP, Unesp e Unicamp: Aulas suspensas por tempo indeterminado;

- Mackenzie: Aulas suspensas até 22 de março;

- UFABC: Aulas suspensas entre 16 e 22 de março;

- Anhembi Morumbi: Aulas suspensas temporariamente;

- FAAP: Aulas suspensas até 17 de março;

- Cásper Líbero: Aulas suspensas até 20 de março;

- ESPM: Aulas suspensas até 23 de março;

- Universidade São Judas Tadeu: Aulas suspensas até 29 de março;

- PUC-SP: Aulas suspensas apenas no dia 16 de março;

- PUCAMP: Aulas suspensas entre 16 e 21 de março

*Estagiário R7, sob supervisão de Karla Dunder

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