Esquenta Enem Cruzeiro do Sul Virtual Redação Interativa: O aumento das doenças psicológicas na sociedade brasileira contemporânea

Redação Interativa: O aumento das doenças psicológicas na sociedade brasileira contemporânea

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O aumento das doenças psicológicas na sociedade brasileira contemporânea

O aumento das doenças psicológicas na sociedade brasileira contemporânea

Arte R7

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O AUMENTO DAS DOENÇAS PSICOLÓGICAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• Tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
• Fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• Apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

REDAÇÃO TEXTO 1:

Jovens e saúde mental em um mundo em mudança: tema do Dia Mundial da Saúde Mental 2018, comemorado em 10/10
Publicado: Terça, 09 de Outubro de 2018

A  adolescência  e  os  primeiros  anos  da  vida  adulta  são  uma  época  da  vida  em  que  ocorrem  muitas mudanças, por exemplo, mudar de  escola, sair de  casa  e  começar a universidade  ou um novo emprego.  Para muitos,  estes  são  tempos  emocionantes.  Eles  também  podem  ser  momentos  de  estresse  e  apreensão,  no entanto. Em alguns casos, se não forem reconhecidos e gerenciados, esses sentimentos podem levar à doença mental.

O  uso crescente de  tecnologias on-line, sem dúvida trazendo muitos benefícios, também pode trazer pressões adicionais, à medida que aumenta a conectividade a redes virtuais a qualquer hora do dia ou da noite. Muitos adolescentes também estão vivendo em áreas afetadas por emergências humanitárias, como conflitos, desastres naturais e epidemias. Os jovens que vivem em situações como estas são particularmente vulneráveis a problemas mentais e doenças.Metade de todas as doenças mentais começa aos 14 anos, mas a maioria dos casos não é detectada nem tratada. Em termos da carga da doença entre adolescentes, a depressão é a terceira causa principal. O suicídio é a segunda principal causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos.

O uso prejudicial de  álcool  e  drogas  ilícitas  entre  adolescentes  é  uma  questão  importante  em  muitos  países  e  pode  levar  a comportamentos  de  risco,  como  sexo  inseguro  ou  direção  perigosa.  Transtornos  alimentares  também  são motivo de preocupação.Ao longo da vida, uma em cada dez pessoas precisará de cuidados de saúde mental. Mas se depender do atual ritmo de investimento no setor, muitos desses indivíduos não terão acesso aos serviços e profissionais de que precisam. É o que revela o novo Atlas de Saúde Mental 2017 da Organização Mundial da Saúde (OMS). Publicação defende criação de clínicas baseadas nas comunidades para universalizar atendimento.

Crescente reconhecimento da importância de construir resiliência mental:Felizmente, há um crescente reconhecimento da importância de ajudar os jovens a construir a resiliência mental, desde  as  primeiras  idades,  a  fim  de  lidar  com  os  desafios  do  mundo  de  hoje.  Crescem  as  evidências  de  que promover e proteger a saúde do adolescente traz benefícios não apenas à saúde dos adolescentes, tanto a curto como a longo prazo, mas também às economias e à sociedade, com jovens adultos saudáveis capazes de fazer contribuições maiores à força de trabalho, famílias e comunidades e a sociedade como um todo.

A prevenção começa com uma melhor compreensão:A prevenção começa com o conhecimento e compreensão dos primeiros sinais e sintomas de alerta da doença mental. Pais e professores podem ajudar a construir habilidades para a vida de crianças e adolescentes para ajudá-los a lidar com os desafios cotidianosem casa e na escola. O apoio psicossocial pode ser fornecido em escolas e outros ambientes comunitários e, é claro, o treinamento de profissionais de saúde para que eles possam detectar e gerenciar transtornos de saúde mental pode ser implementado, aprimorado ou ampliado.

O investimento por parte dos governos e o envolvimento dos setores social, da saúde e da educação em programas abrangentes, integrados e baseados em evidências para a saúde mental dos jovens é essencial. Esse investimento deve estar vinculado a programas de conscientização de adolescentes e jovens sobre formas de cuidar da saúde mental e ajudar colegas, pais e professores a apoiar seus amigos, filhos e alunos.

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/2800-jovens-e-saude-mental-em-um-mundo-em-mudanca-tema-do-dia-mundial-da-saude-mental-2018-comemorado-em-10-10

REDAÇÃO TEXTO 2:

A saúde mental em números e seus desafiosDe  acordo  com  o  Plano  de  Ação  para  a  Saúde  Mental  (PASM)  2013-2020,  as  desordens  mentais representam  13%  dototal  de  doenças  no  mundo.  No  Brasil,  a  realidade  não  é  diferente.  Segundo  dados  do DATASUS, só em 2015 foram realizadas 211.391 internações para tratamento na área.

O problema é ainda maior quando analisados outros dados sobre a situação não só do país, mas também do Rio Grande do Sul.Saúde mental: um panoramaEntre  preconceitos  e  investimento  insuficiente,  a  saúde  mental  nem  sempre  recebe  a  atenção  que deveria ter. No Brasil, o número de leitos psiquiátricos oferecidos pelo SUS teve uma queda de 32,9% entre 2010 e 2016. A informação é do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Já o PASM 2013-2020 aponta que entre 76% e 85% das pessoas com problemas severos de saúde mental e que vivem em países de baixa e média renda não recebem o tratamento ideal. Mesmo em locais mais ricos o índice ainda é alto e impressiona: entre 35% e 50%.Para o psiquiatra Daniel M. Rockenbach, o primeiro desafio na área é ampliar o debate sobre o assunto, especialmente  em relação ao suicídio. O  tema precisa deixar de ser  um tabu e passar a ser tratado como um problema de saúde que exige atenção. Mas as necessidades não param por aí.

“Não há duvidas também sobre a necessidade do aumento no número de leitos psiquiátricos e equipes especializadas. Não podemos admitir depender de uma lista de espera quando se determina uma internação”, enfatiza ainda.O caso do Rio Grande do SulCom  o  processo  de  reforma  psiquiátrica,  ocorrido  em  todo  o  Brasil,  o  cuidado  com  o  doente  mental passou  a  ser  centralizado no  Centro  de  Atenção Psicossocial  (CAPS).  Dentro  do  cenário  nacional, Rockenbach destaca que o Rio Grande do Sul possui uma boa cobertura desses serviços (são 181 unidades). Por outro lado, o panorama passa longe do ideal.“A dificuldade maior é o cuidado aos casos crônicos e graves.

Com o fechamento numeroso e sistemático de leitos psiquiátricos, o médico se vê muitas vezes impotente diante de uma situação de risco. O número de leitos ofertados à população é inferior às necessidades da comunidade”, reitera.Para se ter uma ideia, o psiquiatra lembra que o Rio Grande do Sul lidera o ranking dos estados brasileiros com a maior média de suicídios: 10,4 para cada 100 mil habitantes. Em um quadro como esse, a necessidade de espera pode fazer a diferença –e não ummodo positivo.

Disponível em: http://www.simers.org.br/noticia/saude-mental-em-numeros-e-seus-desafios

REDAÇÃO TEXTO 3:

O aumento das doenças psicológicas na sociedade brasileira contemporânea

O aumento das doenças psicológicas na sociedade brasileira contemporânea

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