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Estudantes transformam cientistas em super-heroínas de HQ

'Liga das Mulheres Cientistas' é um livro em formato de história em quadrinhos produzido a partir de um projeto de iniciação científica júnior

Educação|Karla Dunder, do R7

HQ 'Liga das Mulheres Cientistas'
HQ 'Liga das Mulheres Cientistas' HQ 'Liga das Mulheres Cientistas'

O professor de física e doutorando da Unicamp, Yuri Meyer, criou um programa de iniciação científica junior com a intenção de aproximar o universo acadêmico dos estudFantes do ensino médio.

Além de artigos científicos, meninas puderam dar asas a imaginação e lançar um livro que conta a história de dez mulheres cientistas que deixaram sua marca na humanidade.

A ideia surgiu no final de 2018, quando no grupo de iniciação científica do Colégio Anglo Portal de Limeira, um grupo de meninas decidiu pesquisar sobre as mulheres na ciência. "Começamos a discutir sobre o papel das mulheres no meio acadêmico e as dificuldades enfrentadas por elas", conta a estudante Maria Carolina Cardoso Grochoski, de 17 anos.

"Começamos a levantar não só as pesquisas, mas a vida delas e surgiu a ideia de contar em história em quadrinhos", diz Maria Carolina. "Usamos aplicativos e a ideia foi evoluindo até a contratação de um ilustrador e o projeto de um livro." Nasceu aí o livro 'Liga das Mulheres Cientistas'

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Para o professor Yuri, o debate da questão de gênero é fundamental na atualidade. "As mulheres contribuíram muito para o avanço da humanidade, mas não são lembradas", avalia. "Sofreram com o machismo, tiveram pesquisas prejudicadas até deixaram de receber o prêmio Nobel."

Yuri com estudantes
Yuri com estudantes Yuri com estudantes

Cada estudante escreveu uma história, que depois contou com a revisão de uma editora. "Nunca imaginei participar de algo tão inspirador e contribuir para a valorização das mulheres na ciência", diz Maria Carolina.

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Publicar um artigo acadêmico no ensino médio é valioso, mas a proposta do grupo, segundo Yuri, é divulgar o trabalho das cientistas para estudantes de diferentes idades. "Esse foi o nosso maior desafio, traduzir a pesquisa delas e a vida para crianças do ensino fundamental até adolescentes do médio."

Por essa razão, o formato escolhido foi de história em quadrinhos, mais acessível a todos os públicos. Para transformar a ideia em livro, as meninas conseguiram arrecadar os recursos necessários.

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Nesta etapa, as alunas pesquisadoras buscam apoio para ampliar a produção dos livros para que cheguem nas mãos de alunos da rede pública. "Para nós, é projeto que tem como objetivo fortalecer a ciência e a educação", conclui Yuri.

Os livros estão disponíveis neste site.

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