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Projeto da USP leva ensino sobre insetos a alunos de escolas públicas

Iniciativa tem o intuito de auxiliar no combate a doenças infecciosas que são endêmicas no país, como a dengue e a malária

Educação|Do R7

Atividades do projeto são voltadas à ciência cidadã, com a participação de toda a sociedade
Atividades do projeto são voltadas à ciência cidadã, com a participação de toda a sociedade Atividades do projeto são voltadas à ciência cidadã, com a participação de toda a sociedade

O projeto “Semeando Ciência: meninas em campo”, apoiado pelo ICB-USP (Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo), tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre insetos de interesse médico entre alunos e alunas nas escolas públicas do ensino fundamental e médio de diversas regiões do país.

Os conhecimentos apresentados têm o intuito de auxiliar no combate a doenças infecciosas que são endêmicas em diversas regiões do país, como a dengue e a malária. Para isso, haverá oficinas para a captura, identificação e mapeamento de mosquitos das regiões cobertas pelo projeto. Os estudantes também serão treinados quanto ao uso de inteligência artificial e sistemas de georeferenciamento.

As atividades são voltadas à ciência cidadã, ramo da ciência que conta com a participação de toda a sociedade, seja na coleta de informações ou na disseminação dos resultados.

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O projeto conta com o apoio do British Council, que concedeu R$ 15 mil de financiamento por meio do edital “2ª Chamada do Programa Garotas STEM: Formando futuras cientistas”. O programa é coordenado pela pesquisadora Flávia Virginio, do Instituto Butantan, egressa do Programa de Pós-graduação “Biologia da Relação Patógeno-Hospedeiro” do ICB-USP.

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Além disso, tem a participação do CientificaMente, projeto de extensão coordenado pela professora Maristela Martins de Camargo, do Laboratório de Imunorregulação Molecular do ICB-USP, que estimula e ensina docentes e discentes a realizarem divulgação científica.

A iniciativa também pretende ajudar a combater a desigualdade de gênero na ciência, segundo os coordenadores do projeto. Apesar da presença de mulheres nas universidades em cursos de ciências biológicas e ciências da saúde ser maior que a dos homens, conforme o nível de especialização e o tempo de carreira aumenta, nota-se que são poucas as que persistem na carreira.

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O projeto “Semeando Ciência: meninas em campo” é realizado no âmbito da Rede Kunhã Asé de Mulheres na Ciência, da UFBA (Universidade Federal da Bahia). Trata-se de uma iniciativa que oferece apoio intelectual e emocional a mulheres no ramo científico, além de discutir mudanças para garantir um ambiente acadêmico acolhedor às cientistas e incentivar meninas a buscarem a carreira científica.

A ação teve início há dois anos, na escola municipal Miguel Arraes, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, na Bahia. Em 2022, o projeto foi expandido para outros estados e ganhou novas conexões com outros projetos pelo Brasil, como o CientificaMente e o USP Mulheres. 

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