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Sisu: candidatos reclamam de suposto erro com as notas de corte

Há centenas de relatos nas redes sociais que o sistema está contabilizando as notas para as duas opções de curso, o que elevou as notas de corte

Educação|Do R7

As inscrições do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2020 vão até domingo
As inscrições do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2020 vão até domingo As inscrições do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2020 vão até domingo

Candidatos que tentam uma vaga em universidade pública pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) relatam na tarde desta sexta-feira (24) ter encontrado mais uma falha no processo. Nas redes sociais, há centenas de relatos que dizem ter identificado que o sistema está contabilizando as notas dos estudantes para as duas opções de curso, o que elevou as notas de corte.

Leia também: Sisu 2020: como funciona o sistema de seleção unificado de universidades para participantes do Enem

O sistema permite que cada candidato escolha dois cursos, utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Quando ele tem nota suficiente para ser classificado na primeira opção, ele é desconsiderado para a segunda. Ou seja, sua nota não é utilizada para calcular a nota se corte do curso da segunda opção.

Se o estudante é classificado na primeira opção (ainda que temporariamente), ele não é considerado "classificado" para a segunda. A falha, segundo os estudantes, está ocorrendo porque algumas notas estão sendo consideradas para as duas opções.

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Procurado pela reportagem às 16h30, o Ministério da Educação (MEC) não se posicionou até a publicação da reportagem.

A identificação da falha fez com que o termo "erro no sisu" fosse um dos termos mais comentados no Twitter na tarde desta sexta. Na terça-feira, 21, quando o sistema foi aberto, os estudantes reclamaram durante todo o dia de instabilidades na plataforma e dificuldade de realizar a inscrição.

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Na sexta-feira passada (17), quando foram divulgadas as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os estudantes encontraram uma falha na correção da prova. Após a denúncia, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela prova, diz ter feito uma rechecagem em todas as 4 milhões de provas e encontrado erro na correção de 5.974 estudantes.

A falha fez com que o MEC recebesse ao menos 17 ações judiciais com pedidos de revisão das notas - e já houve ao menos duas liminares favoráveis a estudantes.

As falhas na impressão, segundo a explicação da gráfica Valid, resultaram na correção das provas com gabaritos de versão diferente. O primeiro erro teria ocorrido durante a impressão, com os códigos de barra de identificação do gabarito, que relaciona o candidato à cor da prova feita por ele. A segunda falha ocorreu em um sensor de leitura dos cadernos de prova.

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