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Com crescimento de Dilma, Lula mira artilharia em Alckmin para alavancar Padilha 

Ex-presidente chamou tucano de "picolé de chuchu" e minimizou pesquisas eleitorais

Eleições 2014|Érica Saboya, do R7

Padilha disse não ter vergonha de ser vinculado ao PT por Alckmin
Padilha disse não ter vergonha de ser vinculado ao PT por Alckmin Padilha disse não ter vergonha de ser vinculado ao PT por Alckmin

No dia em que três pesquisas eleitorais apontaram cenário favorável para a presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tirou o foco da disputa ao Planalto e centrou seu discurso na campanha do candidato Alexandre Padilha ao governo de São Paulo.

Em comício na cidade de Guarulhos, reduto do PT na região metropolitana na capital, Lula não mencionou nenhum adversário de Dilma e centrou suas críticas no governador Geraldo Alckmin (PSDB) na noite desta terça-feira (23).

— Não é a toa que esse governador tem o apelido de picolé de chuchu. Porque é uma coisa insossa, sem sal. Ou seja, ele nunca fala sobre nenhum assunto grave do Estado. Se tem algum problema, a culpa é do governo federal ou da prefeitura, ou seja, ele nunca responde por nada.

Mesmo com a indicação do instituto Vox Populi de que Dilma abriu 18 pontos de vantagem sobre Marina Silva (PSB), Lula preferiu minimizar a importância das pesquisas, dizendo que aprendeu a não ficar “eufórico quando está na frente nem triste quando está atrás”. Ao lado de Padilha, o ex-presidente citou a crise hídrica no Estado e disse que o PSDB não fez nada para aumentar a oferta de água no sistema Cantareira.

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— A última obra no Cantareira foi em 1982. A população era metade do que é hoje e ele não foi capaz de colocar um copo de água a mais no Cantareira. 

A oposição entre "nós", camadas populares, e "eles", a elite brasileira, também apareceu com mais intensidade na fala de Lula desta noite. Ele reforçou a ideia de que o PT sofre resistência nas camadas altas da sociedade porque permitiu que a população pobre tivesse acesso a bens de consumo que não tinha antes das gestões do PT à frente do governo federal.

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— Eles achavam que só eles poderiam fazer universidade e fazer pós graduação em Harvard, na Sorbonne, em qualquer outro lugar. Eles achavam que filho de pobre nasceu para trabalhar, casar e ter mais pobres. É assim que eles imaginavam nossa vida. Nós não queremos mais ser tratados como se fossemos pessoas de segunda classe.

Padilha

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Diferente do que aconteceu com a presidente Dilma Rousseff, Padilha não conseguiu avançar nenhum ponto na pesquisa divulgada nesta terça-feira. De acordo com o Ibope, o ex-ministro mantém os mesmos 8% que apresentava na sondagem divulgada no dia 9 de setembro. Mesmo assim, ele voltou a atribuir os ataques feitos por Alckmin nos programas eleitorais a suas chances de levar a disputa para o segundo turno.

— Ninguém bate em cachorro morto. O atual governador já percebeu que nós estamos crescendo. Chegou a sua hora, Alckmin, nós vamos virar esta eleição.

Para o petista, o governador foge dos debates e só falou a verdade no programa eleitoral ao associar seu nome ao PT.

— Ele disse que eu sou o Padilha do PT. É verdade, eu digo em alto e bom som. Eu mostro meu partido. Quem esconde o partido é o atual governador. Eu mostro o presidente a quem eu servi. Quem esconde o presidente a quem serviu é o atual governador.

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