A prestigiosa seção The Lex Column do jornal britânico Financial Times questiona o pragmatismo econômico prometido pela candidata Marina Silva. Em texto publicado na edição impressa desta quarta-feira (3), a publicação diz que "Marina Silva ainda é pouco conhecida. Isso não significa que ela seja diferente".
A nota com o título "Brasil" destaca que a Bolsa de São Paulo subiu 17% desde a entrada da ex-ministra do Meio Ambiente na corrida eleitoral. A subida dos preços, explica o texto, é resultado da expectativa de que Marina pode ajudar a aliviar os males estruturais do País. "Inflação, corrupção e a má gestão das empresas estatais são mais aparentes agora que o crescimento das commodities perderam força", diz o texto.
"Apesar da manifestação e da promessa de Marina Silva de menor interferência do Estado", o valor de mercado das principais estatais brasileiras continua "medíocre", diz o FT.
— Na verdade, a Bovespa, como um todo, ainda é negociada com um desconto na comparação com demais mercados emergentes. Isso ainda pode atrair mais investidores.
Mesmo com o espaço para a valorização de estatais como as citadas Petrobras e Banco do Brasil, o FT demonstra cautela e certo pessimismo com a candidatura de Marina Silva.
— Todos os governos no Brasil, uma vez no poder, são tentados a interferir nas empresas estatais para conter a inflação. Marina Silva ainda é pouco conhecida. Isso não significa que ela seja diferente.
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Nova pesquisa mostra avanço de Marina nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Assista: