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Alemanha: social-democratas, verdes e liberais anunciam acordo

Olaf Scholz, vencedor das eleições, anunciou que decisão preliminar indica que é possível formar um governo no país

Internacional|

Olaf Scholz, vencedor das eleições legislativas na Alemanha, participa de uma coletiva de imprensa
Olaf Scholz, vencedor das eleições legislativas na Alemanha, participa de uma coletiva de imprensa Olaf Scholz, vencedor das eleições legislativas na Alemanha, participa de uma coletiva de imprensa

Os social-democratas, que ficaram em primeiro lugar nas eleições legislativas da Alemanha, os Verdes e os Liberais anunciaram nesta sexta-feira (15) que chegaram a um acordo preliminar com o objetivo de formar um governo.

"Conseguimos efetivamente chegar a um acordo sobre um documento. É um resultado muito bom, mostra claramente que é possível formar um governo na Alemanha", parabenizou o social-democrata Olaf Scholz, vencedor das eleições legislativa e provável futuro chanceler, em uma declaração para à imprensa com os líderes dos partidos ambientalista e liberal.

Essas três formações, cujos programas são muito diferentes, vêm mantendo negociações preliminares desde o início de outubro para tentar formar uma coalizão sem precedentes, sem os conservadores de Angela Merkel, que registraram o pior resultado de sua história nas eleições legislativas de 26 de setembro.

Com base no documento apresentado nesta sexta-feira, as três partes aprofundarão suas conversas e iniciarão as negociações oficiais que abordarão, ponto a ponto, todos os detalhes da futura aliança.

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Esse documento preliminar prevê que não haverá aumento de tributos e manutenção dos limites de endividamento público. Além disso, os social-democratas, verdes e liberais querem fazer avançar o fim do carvão na Alemanha. Para respeitar os objetivos de proteção do clima, é necessária uma saída acelerada da produção de eletricidade com carvão, afirmam.

Esses avanços nas negociações ainda não significam que essa coalizão será necessariamente formada e que Olaf Scholz sucederá Angela Merkel, que ocupa o cargo desde 2005, como chanceler.

A formação de um novo governo na Alemanha é aguardada com ansiedade pelos aliados do país, que temem a paralisação, especialmente a nível da União Europeia, se o vácuo político em Berlim se prolongar.

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