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Após mais de 500 mortes, ONU comemora cessar-fogo na Síria 

Conflito, que durou três meses, fez com que mais de 440 mil pessoas se deslocassem. Nações Unidas vão investigar destruição e danos causados

Internacional|Da EFE

Conflito fez com que 440 mil pessoas se mudassem
Conflito fez com que 440 mil pessoas se mudassem Conflito fez com que 440 mil pessoas se mudassem

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, comemorou nesta sexta-feira (2) o cessar-fogo que entrou em vigor nas últimas horas no noroeste da Síria, onde o conflito causou a morte de mais de 500 civis e o deslocamento de 440 mil pessoas.

Segundo o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, não há informações sobre bombardeios desde a meia-noite (horário local), mas sim de ataques de artilharia.

O secretário-geral lembrou aos envolvidos a obrigação de proteger os civis e as infraestruturas, assim como de respeitar o princípio de distinção e de proporcionalidade, conforme as leis humanitárias internacionais.

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Guterres anunciou ontem que a ONU vai investigar a destruição e os danos causados em instalações civis e nos centros de apoio mantidos pela organização em bombardeios russos e sírios durante os três meses de ofensiva em Idlib, o último grande refúgio da oposição síria.

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Com o apoio da Rússia, as forças leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, aumentaram as operações no noroeste do país desde o fim de abril, quando começaram uma ofensiva não declarada e intensificaram os combates na região desmilitarizada estipulada em um acordo entre turcos e russos em setembro de 2018.

Organizações de supervisão na região e fontes do exército da Síria também confirmaram que a atividade militar foi mínima nas proximidades da província de Idlib após a determinação do fim das hostilidades.

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Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), as forças governamentais lançaram projéteis contra algumas posições das facções rebeldes e islâmicas no noroeste de Hama e no sul de Idlib. Além disso, disparos de jihadistas foram feitos de forma esporádica contra um quartel na área, sem que tenham ocorrido baixas.

O governo sírio anunciou ontem à noite o cessar-fogo "com a condição de que seja aplicado o Acordo de Sochi, que estipula que os terroristas devem recuar para 20 quilômetros de distância da linha da zona desmilitarizada em Idlib e retirar armas pesadas e médias".

O Acordo de Sochi foi alcançado em setembro do ano passado entre a Turquia, que apoia a oposição armada em Idlib, e a Rússia, o principal aliado da Síria, para criar uma zona desmilitarizada com até 20 quilômetros e sem a presença dos atores armados.

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