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Argentina amplia restrições diante da segunda onda de covid-19

Governo prorrogou até 21 de maio as restrições à circulação noturna e a certas atividades sociais e comerciais

Internacional|Da EFE

Argentina tenta conter a segunda onda de covid-19 no país
Argentina tenta conter a segunda onda de covid-19 no país Argentina tenta conter a segunda onda de covid-19 no país

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, decidiu nesta sexta-feira (30) prorrogar até 21 de maio as restrições adotadas por conta da segunda onda da Covid-19, e adiantou que promoverá uma lei para tomar medidas sanitárias no futuro.

"Devemos fazer um novo esforço para diminuir a circulação, reduzir os contágios e, assim, descomprimir, tanto quanto possível, nosso sistema de saúde", disse Fernández.

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O governo impôs de 9 de abril até hoje restrições à circulação noturna e a certas atividades sociais e comerciais, principalmente em Buenos Aires e sua periferia, a área com maior número de casos.

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Fernández disse que as novas medidas são adotadas com base em critérios epidemiológicos e serão diferentes dependendo se uma área do país é de baixo, médio ou alto risco ou se encontra em "alarme epidemiológico e sanitário".

Em todo o país, estão suspensas as viagens em grupo, reuniões sociais com mais de dez pessoas e o comparecimento ao trabalho de pessoas que fazem parte do grupo de risco.

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Em áreas de médio risco para a saúde, os governos provinciais terão o poder de adotar medidas para reduzir a circulação.

Já nas de alto risco, não será possível circular entre 0h e 6h, várias atividades sociais são suspensas, além da capacidade e limitação de horários para o setor gastronômico.

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Entretanto, para as áreas em "alerta", principalmente Buenos Aires e sua periferia, só será possível a circulação das 20h às 6h, o transporte público é restrito às pessoas que atuem em áreas essenciais, shoppings são mantidos fechados e os esportes coletivos proibidos, entre outras medidas.

Projeto de lei

As restrições para as zonas em alarme incluem a suspensão das aulas presenciais, medida que Fernández já havia adotado em 9 de abril, mas que gerou uma disputa judicial ainda não resolvida com o governo da capital, liderado pelo opositor Horacio Rodríguez Larreta.

"Eu sou o presidente de cada argentino e é minha responsabilidade estabelecer medidas fortes contra a pandemia", disse.

Fernández afirmou que, diante da pandemia, as decisões não podem ser tomadas com "especulação política".

Ele anunciou que nos próximos dias enviará ao Parlamento - com maioria pró-governamental - um projeto de lei para que, "com base em critérios científicos claros e precisos", tenha poderes como presidente e aos governadores adotem "restrições e medidas de cuidado durante esta situação excepcional".

"A pandemia exige uma responsabilidade imensa de nós e é a política que deve tomar as decisões", afirmou.

Situação sanitária

A Argentina vem registrando um aumento vertiginoso de casos de Covid-19 há quase um mês, com um nível crescente de ocupação de leitos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

"O número de casos é realmente muito alto. A situação epidemiológica na região metropolitana de Buenos Aires é crítica e temos outras áreas com alta tensão sanitária", alertou Fernández.

Ontem, a Argentina registrou 561 novas mortes por Covid-19, o maior número desde o início da pandemia, e chegou a um total de 63.508 vítimas.

Além disso, 26.053 casos foram notificados, elevando o número total de 2.954.943 positivos.

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