O jornal Clarín, da Argentina, noticiou a 24ª morte no país por causa do consumo de cocaína adulterada. Segundo o meio de comunicação, outras 23 pessoas estão internadas.
Das 24 pessoas, 14 morreram antes de receber atendimento médico, segundo o Clarín.
A última vítima foi confirmada por fontes oficiais na sexta-feira (4) à noite, diz o jornal. Ela estava na UTI do Hospital Bocalandro, em Buenos Aires.
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A intoxicação
Na quinta-feira (3), autoridades de saúde argentinas divulgaram um "alerta epidemiológico" e afirmaram que os serviços de emergência continuavam registrando pessoas "em estado grave", o que provocava uma "constante ampliação do número de pessoas hospitalizadas".
A polícia anunciou a prisão de pelo menos dez pessoas em uma casa do bairro Tres de Febrero, a 40 quilômetros da capital, onde os investigadores acreditam que a cocaína foi misturada e de onde foi distribuída.
O Ministério Público pediu aos usuários de cocaína da populosa área que circunda a capital argentina, com quase 14 milhões de habitantes, que joguem fora a droga comprada nos últimos dias.
"Foi determinado que uma substância muito tóxica comercializada como cocaína está circulando", disse a promotoria do distrito de San Martin, uma das localidades que registraram mortes, além de Hurlingham e Tres de Febrero.
As vítimas, que incluem vários homens com idade entre 30 e 40 anos, teriam sofrido convulsões violentas e parada cardíaca, segundo relatos de médicos citados pela imprensa local.