O governo alemão descartou neste sábado (30) a entrada da Otan na Ucrânia neste momento, um assunto que, para Berlim, "não está na ordem do dia", segundo manifestou o porta-voz da Chancelaria, Steffen Seibert.
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O porta-voz de Angela Merkel fez estas declarações depois que o governo da Ucrânia enviou ontem ao parlamento um projeto de lei para renunciar a seu status de neutralidade e recuperar o processo de aproximação com a Otan iniciado pelo ex-presidente Viktor Yushchenko após a Revolução Laranja, em 2004.
Por sua vez, o Conselho do Atlântico Norte, o principal órgão decisório da Aliança, deixou ontem aberta a porta a Kiev, em reunião realizada em Bruxelas na qual exigiu à Rússia a cessação de suas "ações militares ilegais" na Ucrânia e dê passos "imediatos e verificáveis" para diminuir a tensão.
A crise ucraniana centrará boa parte da cúpula europeia que começa nesta tarde em Bruxelas, onde Merkel aposta em debater a aprovação de novas sanções comunitárias à Rússia perante sua "intervenção militar" na Ucrânia.
— Temos que chamar as violações do direito internacional por seu nome. São factíveis novas sanções contra a Rússia, afirmou ontem seu porta-voz.