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Bolsas mundiais seguem sob pressão, e petróleo volta a subir

Tanto o barril Brent quanto o WTI atingiram o preço de US$ 110 com o aumento das sanções à Rússia após sete dias de invasão da Ucrânia

Internacional|Do R7

Bolsas de Valores do mundo caem com receio de sanções paralisarem economia
Bolsas de Valores do mundo caem com receio de sanções paralisarem economia Bolsas de Valores do mundo caem com receio de sanções paralisarem economia

A crise na Ucrânia continua afetando as principais Bolsas mundiais nesta quarta-feira (2). E os preços do petróleo estão acima de US$ 110 para os barris de WTI e Brent.

Na abertura dos mercados europeus, a Bolsa de Paris caía 0,57%; a de Frankfurt, 0,49%; e a de Madri, 0,21%.

Já a de Londres avançava 0,25%, logo após as 8h05 GMT (5h05 em Brasília).

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou com perda de 1,68% para seu principal índice, o Nikkei 225. Hong Kong caiu 1,84%, e Xangai, 0,13%.

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"A ansiedade está se espalhando de novo pelos mercados financeiros internacionais (...) já que o conflito na Ucrânia aumenta a pressão inflacionária e ameaça descarrilar o crescimento global", disse a analista Susannah Streeter, da consultoria Hargreaves Lansdown.

As massivas sanções financeiras contra a Rússia devem ter consequências econômicas "temíveis", com "redução do crescimento e aceleração dos preços", afirmaram analistas do Banque Postale AM.

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Nesta terça-feira (1º), as Bolsas europeias registraram queda significativa. O índice Frankfurt DAX perdeu 3,85%; o CAC 40, em Paris, 3,94%; e o FSE 100, em Londres, 1,72%. O FTSE MIB, de Milão, despencou 4,14%, e o Ibex 35, de Madri, 3,94%.

O mesmo aconteceu com os principais índices de Wall Street, com o Dow Jones registrando perda de 1,77%; o tecnológico Nasdaq, de 1,59%; e o S&P 500, de 1,55%.

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Barril de petróleo a US$ 110

O petróleo, por sua vez, segue em disparada.

Os preços dos dois barris de referência no mundo se situavam acima dos US$ 110 nesta quarta-feira, em meio às preocupações com o efeito das sanções sobre as exportações dessa commodity por parte de Moscou. A Rússia é o terceiro maior produtor mundial.

Um barril de WTI subiu 6,5%, chegando a US$ 110,18, horas depois de o barril de Brent fazer o mesmo. Trata-se de um recorde para o WTI, desde 2013, e para o Brent, desde 2014. Este último estava sendo negociado a US$ 112,40, às 8h10 GMT (5h10 em Brasília).

Este conflito no leste da Europa se dá em um momento de tensão de mercado, pois a recuperação global da pandemia de Covid-19 aumentou a demanda.

Os operadores de petróleo bruto mantêm a atenção em uma reunião que ocorre hoje entre os países produtores da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Seus dez parceiros adicionais (Opep+), entre eles a Rússia, também participarão para discutir um eventual aumento na produção.

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