Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Brasil encerra atividade militar em missão de paz no Haiti

Em 13 anos, 37.500 militares brasileiros participaram do serviço humanitário

Internacional|Do R7

Ao todo, 37.500 militares brasileiros — sendo 213 mulheres — atuaram na Minustah
Ao todo, 37.500 militares brasileiros — sendo 213 mulheres — atuaram na Minustah Ao todo, 37.500 militares brasileiros — sendo 213 mulheres — atuaram na Minustah

As tropas brasileiras se despedem oficialmente nesta quinta-feira (31) da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, onde tropas brasileiras atuaram nos últimos 13 anos.

Ao todo, 37.500 militares brasileiros — sendo 213 mulheres — atuaram na Minustah (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti) desde sua criação em 2004.

Além do contingente brasileiro, integraram a Minustah 550 militares de Japão, Chile, Nepal, Jordânia, Uruguai, Paraguai, Coreia do Sul, Sri Lanka, Argentina, Bolívia, Guatemala, Peru, Filipinas e Equador. Canadá, Estados Unidos e França prestaram apoio estrutural.

Desde sua implementação, a Minustah tem seu braço militar sob o comando do Brasil no trabalho para colocar fim à violência e à instabilidade política no Haiti.

Publicidade

Veja o especial do R7 sobre os 20 anos da morte de Lady Di

5 coisas sem precedentes que a monarquia britânica fez após a morte da princesa Diana, há 20 anos

Publicidade

Antes e depois da Minustah

Desde o início da missão, o componente militar da Minustah conduziu regularmente operações específicas contra criminosos, devolvendo áreas ao controle do governo. As tropas realizaram patrulhas contínuas, trabalhando em conjunto com a Polícia das Nações Unidas e com a Polícia Nacional do Haiti para promover a paz e a segurança, além de garantir o cumprimento das normas internacionais de direitos humanos.

Publicidade

As unidades militares concentraram tempo e esforços em facilitar as eleições nacionais, proporcionando segurança e apoio logístico às autoridades civis para todas as eleições nos últimos 13 anos. O componente militar forneceu assistência humanitária após inúmeros furacões, tempestades tropicais e, notavelmente, o terremoto que devastou o país caribenho em 2010. Os capacete-azuis integraram também atividades de cooperação civil-militar, incluindo renovação de escolas, poços de perfuração, distribuição de água potável e infraestrutura pública.

O Haiti alcançou um marco significativo com o retorno à ordem constitucional completa após a conclusão do processo eleitoral e a posse de um presidente eleito, Jovenel Moïse, por sufrágio universal em 7 de fevereiro de 2017, representando o retorno à ordem constitucional completa após um ano de governo provisório.

As eleições são um passo à frente para enfrentar os desafios urgentes de segurança socioeconômica, humanitária e de segurança alimentar. Com isso, o Haiti continua a avançar na consolidação da sua democracia e estabilidade, incluindo encorajar as medidas iniciais tomadas pelo presidente Moïse para modernizar o Estado, através da reforma da administração pública.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.