Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Casa do terror: Outros casos de cárcere privado pelo mundo

Relembre histórias de pessoas mantidas prisioneiras por vários anos

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

Natascha Kampusch comprou a casa onde foi mantida em cativeiro por 8 anos
Natascha Kampusch comprou a casa onde foi mantida em cativeiro por 8 anos Natascha Kampusch comprou a casa onde foi mantida em cativeiro por 8 anos

O casal David e Louise Turpin manteve seus treze filhos presos em cárcere privado. A idade dos filhos iam de 2 a 29 anos e todos estavam desnutridos. Mas esse casal da Califórnia não foi o primeiro a manter pessoas afastadas da sociedade por muito tempo.

Relembre outros casos marcantes de cárcere privado ao redor do mundo:

Natascha Kampusch

Natascha Kampusch hoje vive reclusa em Viena
Natascha Kampusch hoje vive reclusa em Viena Natascha Kampusch hoje vive reclusa em Viena

Um dos casos de sequestro e cárcere privado mais famosos do mundo é o da jovem austríaca Natascha Kampusch. Ela foi sequestrada em 1998, quando tinha 10 anos e estava caminhando para a escola. Ela conseguiu fugir em 2006 e seu sequestrador, Wolfgang Priklopil, cometeu suicídio na mesma noite.

Publicidade

Sua história gerou comoção mundial e sua primeira entrevista depois da fuga foi transmitida para 120 países. Pouco tempo depois, em 2008 ela começou a apresentar seu próprio programa em um canal de TV austríaco.

Depois de se afastar da televisão em busca de privacidade, Natascha lançou o livro 3096 dias onde conta a história do seu cativeiro. O livro foi transformado em um filme chamado 3096 Dias de Cativeiro. Atualmente, ela vive reclusa em um apartamento no centro de Viena, longe da fama.

Publicidade

Elisabeth Fritzl

Josef Fritzl manteve a filha presa por 24 anos
Josef Fritzl manteve a filha presa por 24 anos Josef Fritzl manteve a filha presa por 24 anos

Por 24 anos, Elisabeth Fritzl foi mantida presa por seu pai Josef Fritzl no porão de sua casa, em Amstetten, na Áustria. Durante seu confinamento, ela foi estuprada pelo próprio pai. Dos estupros recorrentes nasceram sete filhos, um deles, morreu poucos dias depois de nascer e foi queimado em uma caldeira por Josef.

Publicidade

O pai levou 3 das crianças sobreviventes para morar em sua casa, com a mãe de Elisabeth, Rosemarie. Ele também obrigava a filha a escrever cartas, nas quais ela dizia que estava viajando.

Seu cativeiro só foi descoberto quando uma das filhas que viviam com Josef adoeceu misteriosamente e os médicos pediram que a mãe fosse até o hospital para examiná-la em busca de pistas que ajudassem a menina, que então tinha 19 anos, a se recuperar.

Elisabeth temia contar aos médicos o terror que havia vividos nos últimos 24 anos, mas escondeu um bilhete nas roupas da filha adoecida.

Fritzl se declarou culpado de todas as acusações e foi condenado à prisão perpétua. A casa que serviu de cativeiro para Elisabeth foi demolida. - 

Amanda Barry, Gina de Jesus e Michelle Knight

Cadeados que Ariel Castro usava para prender as vítimas
Cadeados que Ariel Castro usava para prender as vítimas Cadeados que Ariel Castro usava para prender as vítimas

Nesse caso que ficou conhecido como o “Sequestro de Cleveland”, o americano Ariel Castro sequestrou Amanda Barry, Gina de Jesus e Michelle Knight. Knight, que foi a primeira a ser sequestrada e passou mais de 10 anos no cativeiro, arquitetou a fuga e ajudou as companheiras.

Durante o tempo em que ficou no cativeiro, Michelle Knight engravidou seis vezes e em todas elas sofreu abortos causados por Castro que lhe batia e lhe deixava com fome para que ela perdesse o bebê.

Amanda Berry também foi estuprada por Castro e teve uma filha durante a prisão. O parto foi feito por Michelle Knight, enquanto ela ouvia ameaças caso algo acontecesse com a criança.

O julgamento de Castro aconteceu em agosto de 2013, três meses depois da libertação das prisioneiras. Ele foi condenado à prisão perpétua, mas foi encontrado morto em sua cela cerca de um mês depois.

Leia também

Coleen Stan

Em 1977, Coleen Stan andava pelas rodovias do Oregon pedindo carona para chegar até a festa de um amigo que vivia na Califórnia. Em certo momento de sua viagem, ela se encontrou com o casal Cameron e Janice Hooker, que lhe ofereceram carona, mas acabaram sequestrando a garota, que tinha 20 anos na época.

Stan foi levada para a casa do casal e foi mantida prisioneira dentro de um caixão que Cameron - um marceneiro - havia construído embaixo da sua cama. Ela só era liberada um ou duas horas por dia para limpar a casa ou servir de babá para o casal que tinha duas filhas.

Cameron inventou para Coleen que havia uma organização secreta chamada The Company (A Companhia) que a vigiava e que mataria sua família caso ela fugisse. Para isso, ele a obrigou a assinar um contrato de escravidão.

Depois de sete anos mantendo-a como prisioneira, Janice Hooker, a esposa do sequestrador a ajudou a fugir. Apesar de toda a tortura a qual foi submetida. Coleen Stan não contou nada à polícia.

Foi Janice Hooker que revelou toda a tragédia a seu pastor, que a convenceu a entregar seu marido para a polícia. Janice foi inocentada das acusações, enquanto Cameron foi condenado a mais de 100 anos de prisão, mas pode pedir condicional em 2030.

As seis belgas

Seis garotas belgas com idades entre 8 e 19 anos foram sequestradas e mantidas prisioneiras pelo belga Marc Dutroux entre 1995 e 1996. Em uma de suas casas, a polícia encontrou os corpos de Julie Lejeune e Melissa Russo que haviam morrido de fome.

Mais tarde a polícia também encontrou enterrados no quintal os corpos das jovens An Marchal, de 17 anos, e Efeje Lambrecks, de 19. As únicas sobreviventes foram Sabine Dardenne e Laetitia Delhez, elas foram resgatadas dois dias depois de terem sido sequestradas por Dutroux. Em 2004, ele foi condenado à prisão perpétua.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.