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Chefe do estado-maior russo visitou front de batalha na Ucrânia, segundo Pentágono

Boatos de que Valery Guerasimov teria ficado ferido não foram confirmados; autoridade teria deixado local antes de bombardeio

Internacional|

Guerasimov estaria percorrendo as linhas de frente para entender condições do combate
Guerasimov estaria percorrendo as linhas de frente para entender condições do combate Guerasimov estaria percorrendo as linhas de frente para entender condições do combate

O chefe do estado-maior russo, Valery Guerasimov, visitou na semana passada o front de batalha na região do Donbass, o principal alvo de Moscou em suas operações no leste da Ucrânia, afirmou nesta segunda-feira (2) um funcionário do Pentágono, sem confirmar boatos de que teria ficado ferido.

"O que podemos confirmar é que sabemos que ele esteve em Donbass durante vários dias da semana passada", disse a jornalistas.

"Não acreditamos que continue ali e não podemos confirmar as informações de que ficou ferido", acrescentou o funcionário do Departamento de Defesa.

Um assessor do ministro do Interior ucraniano, Anton Guerashchenko, destacou no domingo que muitos oficiais russos tinham sido atingidos por uma "explosão" em Izium, no leste da Ucrânia, acrescentando que Valery Guerasimov estava ali então.

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Outro conselheiro do Ministério do Interior, Viktor Andrusiv, afirmou na TV ucraniana que Guerasimov não tinha ficado ferido. Aparentemente, ele deixou o local antes do bombardeio.

Acredita-se que Guerasimov percorra as linhas de frente para entender melhor as condições no campo de batalha.

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Depois de não terem conseguido ocupar a capital, Kiev, no norte, as tropas russas tentam se apoderar das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste, mas segundo o funcionário do Pentágono, avançam muito pouco no terreno devido à resistência das forças ucranianas nesta região. Neste sentido, tachou estes esforços de "anêmicos".

"Continuamos vendo um avanço mínimo na melhor das hipóteses por parte dos russos no Donbass. Houve alguns avanços de pouca importância no leste de Izium e Popasna na província de Lugansk", disse.

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O funcionário afirmou que os russos conseguiram controlar povoados, mas depois acabaram por cedê-los aos combatentes ucranianos, razão pela qual as tropas de Moscou estão desmoralizadas e sem uma liderança e uma organização eficazes.

Entretanto, continua em ritmo acelerado o envio e a entrega de armas por parte dos Estados Unidos e seus aliados ocidentais à Ucrânia, como artilharia pesada, sistemas de radar e drones de ataque, informou o funcionário.

Nas últimas 24 horas, duas dezenas de voos que transportavam armas americanas pousaram perto da Ucrânia e há outros 11 envios previstos para as próximas 24 horas, anunciaram as autoridades.

Além disso, 23 voos que transportavam armas e provisões para o campo de batalha de outros cinco países ocidentais aterrissaram em locais de entrega chave.

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