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China vê casos ativos de covid-19 caírem e começa a voltar ao normal

País teve primeiro dia sem mortes provocadas pelo coronavírus na véspera de suspender quarentena em Wuhan, epicentro da pandemia

Internacional|Do R7, com EFE

Pequim tem movimento normal nas ruas, lotadas de pessoas usando máscaras
Pequim tem movimento normal nas ruas, lotadas de pessoas usando máscaras Pequim tem movimento normal nas ruas, lotadas de pessoas usando máscaras

A China começa a voltar ao seu ritmo normal, depois de quase três meses de restrições severas de mobilidade e vigilância extrema para conter a propagação do novo coronavírus no país, ao mesmo tempo em que registra queda constante no número de casos ativos de covid-19. Isso significa que o número de novos casos diagnosticados tem sido menor do que o de pacientes que recebem alta do tratamento para a doença.

As autoridades chinesas também comemoraram o primeiro dia desde o início do surto sem nenhuma morte provocada por coronavírus.

De acordo com as autoridades chinesas, o país tem hoje 1.242 casos ativos, dos quais 211 estão em estado grave — o menor número desde janeiro. A preocupação de momento é com casos importados de covid-19, que continuam sendo registrados, ainda que em número pequeno. Na segunda-feira, foram 39 novos casos (sendo apenas um de contágio interno), enquanto na terça-feira foram 32 (todos de pessoas que voltaram de viagem do exterior).

Já em Wuhan, desde o dia 18 de março, apenas dois novos casos da doença foram registrados. A cidade, que é considerada o primeiro epicentro da pandemia de covid-19, sairá na quarta-feira (8) da quarentena total imposta em 23 de janeiro.

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"Que não haja novos casos não significa que estamos com risco zero [para o surto de coronavírus] em Wuhan. A tarefas de prevenção e controle seguem sendo fundamentais", disse nesta terça-feira Hu Shuguang, do comando de prevenção e controle epidêmicos da cidade chinesa.

Quarentena em Wuhan termina na quarta (8)

Nesta quarte-feira, serão levantadas 75 barreiras nas estradas que saem de Wuhan, permitindo que pessoas possam entrar e sair da cidade. Oitenta trens também estão a postos na estação central para levar passageiros a outras localidades chinesas.

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Ainda assim, os "muros amarelos" construídos dentro da cidade para limitar o trânsito de pessoas seguem de pé. Para passar por eles, ainda é necessário apresentar um certificado de saúde.

Em Pequim, com o comércio reabrindo, o movimento nas ruas começa a voltar ao normal. Ainda assim, a polícia e autoridades sanitárias fazem checagens de temperatura e a grande maioria das pessoas circula pela capital chinesa usando máscaras.

Outras cidades, como Ghuangzhou, também retomaram o ritmo normal, apesar da grande presença de pessoas com máscaras nas ruas e da preocupação com a manutenção de medidas de prevenção.

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