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CIA: China estuda guerra na Ucrânia para possível ataque em Taiwan

Governo de Xi Jinping estaria impressionado com a resistência do povo ucraniano diante da disparidade de força entre exércitos 

Internacional|Do R7

Xi Jinping (à dir.), em encontro com Vladimir Putin (à esq.) em Pequim
Xi Jinping (à dir.), em encontro com Vladimir Putin (à esq.) em Pequim Xi Jinping (à dir.), em encontro com Vladimir Putin (à esq.) em Pequim

O diretor da CIA, Bill Burns, afirmou neste sábado (7) que a China está observando de perto a invasão da Ucrânia pela Rússia e provavelmente está ajustando seus planos de longo prazo para obter o controle de Taiwan com base nas lições dessa guerra

"Claramente, a liderança chinesa está tentando analisar cuidadosamente quais lições deve aprender com a Ucrânia sobre suas próprias ambições e Taiwan", disse Burns ao Financial Times. Ele afirmou que Pequim "se surpreendeu" com o fraco desempenho das forças militares russas, bem como com a feroz resistência de toda a sociedade ucraniana.

"Acredito que lhe chamou atenção a forma como a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] se uniu para impor custos econômicos à Rússia como resultado dessa agressão", continuou.

"Incomoda" a China que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tenha feito "europeus e americanos" se aproximarem, mas "quais conclusões tem tirado disso tudo continua sendo uma incógnita".

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Taiwan vive sob ameaça por parte de Pequim, que vê a ilha como parte de seu território, que deve ser anexada.

Segundo Burns, Pequim não desistiu desse objetivo, mas fatores como a resposta ocidental à invasão e seu impacto na economia global estão "afetando seu cálculo de como e quando o fará".

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