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Colômbia exige que 2 funcionários diplomáticos russos deixem o país

As duas pessoas estariam realizando "atividades incompatíveis" com o trabalho no país, informou o Ministério das Relações Exteriores

Internacional|Do R7

presidente da colombia
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O governo da Colômbia ordenou a saída de dois funcionários diplomáticos da embaixada da Rússia em Bogotá após confirmar que eles estavam realizando "atividades incompatíveis" com seu trabalho, informou o Ministério das Relações Exteriores do país sul-americano nesta terça-feira.

"O governo nacional tomou a decisão de solicitar a retirada de dois funcionários diplomáticos russos credenciados na Colômbia, após verificar que eles estavam realizando atividades no país que eram incompatíveis com as disposições da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas", disse a pasta em comunicado.

As autoridades não explicaram quais eram as "atividades incompatíveis", mas de acordo com alguns veículos de imprensa, os serviços de inteligência colombianos detectaram que eles estavam espionando a infraestrutura de petróleo e energia do país.

Ainda segundo o Ministério das Relações Exteriores, a decisão foi "retribuída pelo governo da Federação Russa, que, por sua vez, ordenou a retirada de dois funcionários diplomáticos colombianos credenciados em Moscou".

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A pasta colombiana não informou os nomes e posições dos dois funcionários russos, nem os dos dois colombianos que tiveram que deixar a embaixada na capital russa.

Defesa das boas relações

"Apesar destas circunstâncias, o objetivo da Colômbia é manter o bom nível que tradicionalmente tem marcado as relações diplomáticas, comerciais e de cooperação com a Federação Russa", disse o Ministério.

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Sobre o incidente, o presidente do país sul-americano, Ivan Duque, afirmou à emissora "NTN24" que "este é um país amigo, com relações amistosas, mas este é um país que também é guiado pelos protocolos definidos na Convenção de Viena e qualquer um que esteja fora dos princípios dessa Convenção, naturalmente, terá que sair".

"Qualquer diplomata que esteja em nosso país e que esteja agindo contrariamente à Convenção de Viena, o país será notificado para proceder com sua retirada", ressaltou.

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