No sábado (19), os olhos do mundo estarão no Castelo de Windsor, nos arredores de Londres, para acompanhar o casamento do príncipe Harry com a atriz norte-americana Meghan Markle.
O casamento real irá acontecer na capela St. George, onde os noivos estarão rodeados por familiares e amigos enquanto seus súditos vão assistir tudo das calçadas.
A união entre Harry e Meghan representa um marco na modernização na família real britânica, mas mesmo assim, existem tradições que muito provavelmente eles terão que seguir no decorrer da cerimônia.
Confira algumas das tradições que foram vistas nos casamentos anteriores:
O anel de casamento
As alianças de casamento tanto da rainha Elizabeth II quanto a de sua mãe, a rainha Elizabeth (rainha-mãe) e as das princesas Margaret, Anne e Diana foram feitas da mesma pepita de ouro, que vem de uma mina chamada Clogau St David, em Bontddu, no País de Gales
A aliança de casamento de Kate Middleton, ao se casar com o príncipe William, também foi feita do mesmo ouro galês.
Espera-se que o anel de Meghan venha da mesma mina, mas os detalhes sobre a aliança só serão divulgados no dia do casamento.
O buquê
Desde o casamento da rainha Elizabeth, em 1947, até o da Duquesa de Cambrigde, Kate Middleton, em 2011, um ramo de murta foi colocado no buquê das noivas. Essa tradição veio desde o casamento da filha mais velha da rainha Victória e Albert, também chamada Victoria.
A murta significa amor, fidelidade e inocência.
Túmulo do Guerreiro desconhecido
A rainha Elizabeth, a rainha-mãe, assim que entrou na Abadia de Westminster acompanhada de seu pai para se casar com o príncipe George (futuramente George VI) em 1923, deixou seu buquê em cima do Túmulo do Guerreiro Desconhecido.
Foi uma homenagem a seu irmão, Fergus, que morreu na batalha de Loos em 1915 e também aos milhares de soldados britânicos que morreram na Primeira Guerra Mundial.
Outras noivas reais já prestaram a mesma homenagem, mas de forma diferente: ao invés de deixar o buquê no túmulo quando entraram na igreja, deixaram quando saíram.
A foto oficial
As fotografias do casamento ainda são o modo que a família real mais usa para compartilhar o momento com seus súditos.
Antigamente, as fotos em preto e branco eram coloridas a mão e os cartões-postais se tornavam objeto de desejo entre os colecionadores.
Meghan e Harry já decidiram qual será o fotografo que registrará cada segundo da cerimônia.
Flor de laranjeira
Em 1840, a rainha Victória não usou uma tiara em seu casamento com o príncipe Albert. Ela usou uma coroa de flores de laranjeira, que simbolizam a castidade.
A escolha da rainha Vitória de emblema floral e vestido de noiva de seda branca tornou-se o traje de casamento padrão para gerações de noivas vitorianas. Princesa Victoria, Princesa Alice, Princesa Helena, Princesa Louise, Princesa Beatriz e Princesa Alexandra, Princesa Helena de Waldeck e Pyrmont, tiveram flores de laranjeira como parte do design de seus vestidos.
No século XX, a tradição seguiu. A Princesa Maria de Teck também colocou flores de laranjeira em seu vestido. Elizabeth Bowes-Lyon, a rainha-mãe, usou uma coroa de flores de laranjeira e rosas brancas em seu casamento com o futuro rei George VI.
Quando a rainha Elizabeth II se casou com o duque de Edimburgo em 1947, a flor de laranjeira também esteve presente. Em volta da bainha do vestido da rainha, uma borda de flor de laranjeira foi aplicada com tule transparente delineado em pérolas de sementes e cristais.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão