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Coreia do Norte volta a ameaçar a paz na Ásia e dispara seis mísseis de curto alcance em três dias

Os lançamentos coincidem com um período de grande tensão na península coreana, provocado por uma nova onda de sanções da comunidade internacional

Internacional|Do R7

Washington e Seul temem que os testes de mísseis de médio alcance Musudan voltem a provocar o aumento da tensão
Washington e Seul temem que os testes de mísseis de médio alcance Musudan voltem a provocar o aumento da tensão Washington e Seul temem que os testes de mísseis de médio alcance Musudan voltem a provocar o aumento da tensão

A Coreia do Norte disparou nesta segunda-feira (20) dois mísseis de curto alcance no Mar do Japão, o que eleva a seis os mísseis lançados nos últimos três dias, informaram fontes militares sul-coreanas, uma nova série de testes que provocam o temor de uma escalada da tensão.

A Coreia do Norte disparou nesta segunda-feira o sexto míssil de curto alcance no Mar do Japão, o quinto em três dias, informaram fontes militares sul-coreanas.

Os últimos disparos foram confirmados pelo Estado-Maior das Forças Armadas da Coreia do Sul.

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"A Coreia do Norte lançou dois projéteis nesta segunda-feira, um de manhã e outro à tarde", afirmou um porta-voz do Comando.

Pyongyang disparou no domingo (19) um míssil de curto alcance a partir da costa leste. No sábado (18), o país comunista lançou três mísseis de curto alcance na mesma região, aparentemente durante exercícios militares, em um clima de tensão entre Norte e Sul.

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Os lançamentos coincidem com um período de grande tensão na península coreana, provocado por uma nova onda de sanções da comunidade internacional contra o Norte depois do lançamento de um foguete e de um terceiro teste nuclear.

O porta-voz do ministério sul-coreano não identificou os mísseis, mas, segundo a imprensa, seriam modelos terra-terra KN-02, com alcance de 160 km.

Pyongyang afirmou nesta segunda-feira que o "treinamento militar é um direito inalienável de uma nação soberana", em um comunicado do Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia.

O Norte considera que a autêntica provocação procede da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que nas últimas semanas executaram manobras conjuntas na península.

Há algumas semanas, no auge da crise, a Coreia do Norte deu a entender que estava a ponto de testar mísseis de médio alcance. Mas os armamentos que o regime havia instalado na costa foram retirados no início de maio, segundo o governo americano.

Washington e Seul temem que os testes de mísseis de médio alcance Musudan voltem a provocar o aumento da tensão.

Os Musudan têm um alcance estimado entre 2.500 e 4.000 km, uma distância suficiente para alcançar a Coreia do Sul e o Japão, além de, em tese, as bases americanas da ilha de Guam no Pacífico.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, continua preocupado com as "provocações e as tensões na península da Coreia, sobretudo levando em consideração o risco de cálculos equivocados e de uma escalada perigosa", afirmou no domingo seu porta-voz, Martin Nesirky.

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