Buenos Aires, 25 jun (EFE).- A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ressaltou nesta quinta-feira que a economia do país voltou a crescer, em um ato na província do Pampa no qual apareceu pela primeira vez ao lado candidato kirchnerista à presidência, Daniel Scioli.
A governante, acompanhada também pelo governador em fim de mandato do Pampa, Oscar Jorge, e vários membros do Executivo argentino, anunciou obras públicas e investimentos em várias das províncias argentinas que realizarão pleitos no próximo dia 5 de julho.
Em seu discurso, transmitido por rede nacional da capital provincial, Santa Rosa, Cristina repassou algumas conquistas de sua gestão e insistiu no tema da melhora da economia argentina.
"Nesta Argentina na qual há apenas alguns meses, no ano passado, alguns diagnosticavam calamidades e as sete pragas do Egito, hoje podemos dizer que estamos voltando a crescer", declarou a governante.
Além disso, ressaltou que o investimento privado cresceu 2,1% em relação a maio do ano passado, até chegar a 19% do Produto Interno Bruto (PIB), e que a empresa de consultoria americana Merryl Lynch estima que a Argentina crescerá 1,4%.
"(A Merryl Lynch) previa para este ano uma inflação de quase 30% e agora reduziu esse índice para 17,3%", acrescentou.
A presidente argentina se mostrou pela primeira vez junto ao candidato governista a sucedê-la no cargo, Daniel Scioli (atual governador de Buenos Aires), após o fechamento das listas eleitorais para as primárias do próximo mês de agosto.
Em seu discurso, Cristina criticou o candidato presidencial Mauricio Macri, líder do conservadora Proposta Republicana (Pró) e segundo colocado atrás de Scioli nas pesquisas de intenções de voto, ao afirmar que "não se governa o país com 'conversinhas', mas com números e gestão".
Por fim, a chefe de Estado afirmou que a política "não pode ser um carrossel onde giram sempre os mesmos cavalinhos" e advertiu que "é necessária a formação de novos quadros nacionais, populares e democráticos que estejam à altura das circunstâncias".
No próximo dia 25 de outubro, os argentinos elegerão o sucessor de Cristina Kirchner, que deixará o governo em dezembro, após cumprir os dois mandatos consecutivos permitidos pela Constituição. EFE
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