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Daesh reivindica primeiro ataque na República Democrática do Congo

País é castigado pela violência de dezenas de grupos armados e por um surto de ebola que segue sem controle e já matou centenas de pessoas

Internacional|EFE

Eleições no Congo: situação do país é de violência
Eleições no Congo: situação do país é de violência Eleições no Congo: situação do país é de violência

O grupo jihadista Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) reivindicou pela primeira vez um ataque na República Democrática do Congo (RDC), um país já muito castigado pela violência de dezenas de grupos armados e por um surto de ebola que segue sem controle, informaram nesta sexta-feira (19) veículos de imprensa locais.

O atentado do Daesh teve como alvo um posto das Forças Armadas da República Democrática do Congo (conhecidas pelas sigla em francês Fardc) na região de Kamango, no nordeste do país e junto à fronteira com Uganda, segundo detalhou nesta sexta-feira o jornal "Kinshasa Times".

A reivindicação do ataque por parte do EI foi confirmada por informações divulgadas pela agência de notícias "Amaq", filiada ao grupo jihadista.

A imprensa congolesa informou que a operação do EI aconteceu na terça-feira, deixou pelo menos dois soldados mortos e a princípio havia sido atribuída aos rebeldes ugandenses das Forças Democráticas Aliadas (ADF).

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O anúncio do Daesh confirma as crescentes suspeitas da presença de redes do terrorismo jihadista internacional na RDC e de seus possíveis vínculos com as ADF, um grupo armado que perpetra frequentemente ataques contra civis nesta região do país.

Em uma recente viagem de trabalho aos Estados Unidos, o presidente congolês, Félix Tshisekedi, pediu apoio para lutar contra esta ameaça e anunciou que seu país se envolveria na luta internacional contra o terrorismo.

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A RDC - e, mais concretamente, sua região nordeste - está há anos imersa em um longo conflito alimentado pela presença de dezenas de grupos armados rebeldes, apesar da atividade do Exército congolês e da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco).

Trata-se da mesma região onde, desde agosto, 843 pessoas morreram em decorrência do ebola, no surto mais letal da história do país. 

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