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Deputados e prefeitos chavistas são presos por tráfico na Venezuela

Segundo autoridades, políticos facilitavam a passagem de drogas colombianas pelo país utilizando credenciais oficiais

Internacional|

Fronteira entre a Colômbia e a Venezuela é patrulhada continuamente pelo exército
Fronteira entre a Colômbia e a Venezuela é patrulhada continuamente pelo exército Fronteira entre a Colômbia e a Venezuela é patrulhada continuamente pelo exército

As autoridades venezuelanas prenderam, desde novembro, 21 pessoas, incluídos vários ex-funcionários chavistas, por supostos vínculos com o narcotráfico, informou nesta quinta-feira (17) o procurador-geral Tarek William Saab.

Saab explicou que os detidos estavam à "disposição de uma organização criminosa colombiana e se valiam de suas credenciais para burlar as revistas" em postos de controle da polícia para transportar drogas para as ilhas do Caribe.

As primeiras prisões ocorreram em 7 de novembro de 2021, com a detenção do ex-deputado suplente Luis Viloria, junto com outras seis pessoas, quando transportavam 336 kg de cocaína em três caminhonetes, detalhou Saab.

Como resultado das investigações, em 27 de janeiro deste ano foram detidas a ex-deputada Taína González e a prefeita Keyrineth Fernández, as duas militantes do governante PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela).

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Em 2 de fevereiro, foram detidos dois cidadãos que se faziam passar por funcionários do governo do presidente Nicolás Maduro para traficar drogas. Além disso, Saab indicou que os detidos responderão por acusações de tráfico de drogas, associação para delinquir e lavagem de capitais.

Até o momento, foram confiscados 490 kg de cocaína e realizadas 49 operações de busca e apreensão. Também há nove ordens de detenção por executar.

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Às prisões se somam duas operações executadas entre 6 e 8 de fevereiro por agentes antidrogas venezuelanos, que levaram à destruição de vários acampamentos para a produção de entorpecentes no município de Jesús María Semprúm, em Zulia, estado fronteiriço com a Colômbia.

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"Foram erradicadas 341 mil plantas de coca distribuídas em 31 hectares", comentou Saab em declarações transmitidas pela emissora governamental VTV.

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O governo da Venezuela, asfixiado por sanções financeiras para pressionar a saída do presidente Maduro, foi acusado pelos Estados Unidos de manter vínculos com o narcotráfico, o que Caracas nega.

Em março de 2021, as autoridades americanas acusaram Maduro e vários de seus funcionários de "narcoterrorismo", oferecendo até 15 milhões de dólares por informações que possibilitassem a prisão do mandatário chavista.

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