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'Ele iluminava todos lugares que entrava' disse amigo de vítima de tiroteio em Texas

Em depoimentos emocionados, pessoas próximas das vítimas falam das perdas em atentado nos EUA

Internacional|Larissa Crippa*, do R7

Christian LaCour (esq.), Aishwarya Thatikonda (meio) e Nick Stabile (dir.) foram vítimas do tiroteio
Christian LaCour (esq.), Aishwarya Thatikonda (meio) e Nick Stabile (dir.) foram vítimas do tiroteio Christian LaCour (esq.), Aishwarya Thatikonda (meio) e Nick Stabile (dir.) foram vítimas do tiroteio

Um atirador não identificado abriu fogo em um shopping no Texas (EUA), neste último sábado (6), deixando oito mortos e sete feridos. O homem foi abatido por um policial à paisana, que passeava pelo local, antes que pudesse fazer mais vítimas.

A motivação do crime não está clara, mas situações do tipo estão cada vez mais comuns no país. Desde o começo do ano, aconteceram mais de 200 atentados envolvendo armas de fogo nos Estados Unidos, segundo a organização Gun Violence Archive, que faz esses monitoramentos.

Agora, de acordo com a CNN americana, pessoas próximas das vítimas se reúnem próximo ao Allen Premium Outlets, local do massacre, em um memorial, para rezar e buscar algum consolo.

Em declarações emocionadas, o grupo relembra as vítimas. Christian LaCour, um dos primeiros a ser identificado entre as vítimas, era um segurança muito querido.. Seus colegas de trabalho disseram que se sentiam seguros 'sempre que ele fazia ronda pelas lojas'.

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'Mas não era só isso', acrescentou Max Weiss, um dos lojistas, 'Ele sempre trouxe risos e alegria para nós, era só entrar no lugar que tudo se iluminava', declarou. Christian só tinha 20 anos.

Pessoas evacuaram o shopping com as mãos levantadas, em meio a caos e pânico
Pessoas evacuaram o shopping com as mãos levantadas, em meio a caos e pânico Pessoas evacuaram o shopping com as mãos levantadas, em meio a caos e pânico

Uma criadora estrangeira de conteúdo digital, Diane Cheyanne, compartilhou informações sobre o caso em suas redes. No Facebook, Diana postou fotos de Christian, já mencionado, e outras duas vítimas.

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A mulher fala sobre Aishwarya Thatikonda, uma engenheira indiana, e Nick Stabile, que tinha acabado de se mudar para a cidade.

Aishwarya, descrita como uma menina doce, estava caminhando pelo centro de compras quando foi atingida. Sua família, residente na Índia, está de luto e pretende velar o corpo da jovem em sua cidade natal. 

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Nick Stabile, que foi chamado de 'benção' tanto por seus amigos quanto por sua família, estava começando em um novo emprego na região. Seus colegas afirmaram que mesmo em poucos meses de convívio, Nick era capaz de transmitir felicidade sem dizer uma palavra.

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Além das três personalidades mencionadas pelos jornais e por influenciadores, outras cinco famílias estão sofrendo a perda de seus parentes e amigos. Feridos também se recuperam do choque. Segundo a rede americana NBC, um dos pacientes mais graves só tem 5 anos.

No Brasil, especialistas alertam para a importância de relembrar e honrar as vítimas quando falamos de atentados, e não os assassinos.

É necessário que os autores desse tipo de crime não ganhem 'visibilidade', para evitarmos o 'efeito contágio midiático', que é quando a divulgação de materiais de eventos violentos, como ataques a escolas e seus autores, inspiram outros agressores em potencial.

De acordo com um material de pesquisa sobre o tema elaborado pelo Jeduca (Associação de Jornalistas de Educação), a intenção deste tipo de crime, muitas vezes, é ser visto. "A visibilidade alcançada na mídia é um dos efeitos desejados pelos agressores. Geralmente, esta não é uma decisão aleatória, e sim planejada", explicam.

"Quanto maior a exposição do agressor na mídia, maior a sua notoriedade", prossegue o texto, "Uma grande exposição do agressor gera um processo de 'santificação' do agressor entre seus pares, porque ele passa a ser visto como um grande exemplo".

Guilhermina Junqueira, psicóloga e psicoanalista, também reforça que nós, como seres sociais, estamos sujeitos a influências de terceiros. "As influências negativas podem acontecer da mesma forma que as positivas. É normal que nos sintamos inspirados. Por conta disso que não se divulga ações do tipo, para não fomentar a repetição", explica.

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