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Embaixador russo diz que Putin poderá apertar o botão nuclear se for ameaçado pela Otan

Declaração  foi feita em uma entrevista à imprensa britânica e aumenta o temor de uma escalada militar na Europa

Internacional|Do R7

Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Presidente da Rússia, Vladimir Putin Presidente da Rússia, Vladimir Putin

O vice-embaixador da Rússia na ONU, Dmitry Polyanskiy, falou em uma entrevista ao canal britânico Sky News sobre a possibilidade de uma escalada militar na Europa. O representante russo afirmou que o presidente Vladimir Putin pode apertar o botão nuclear se for ameaçado pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Questionado se o presidente de seu país estava certo em manter a perspectiva de uma guerra nuclear com o resto do mundo, Polyanskiy disse: "Se a Rússia for provocada pela Otan, se a Rússia for atacada pela Otan, por que não, somos uma potência nuclear".

Nesta semana, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, falou que Putin poderia usar armas nucleares se a Rússia enfrentasse uma "ameaça existencial".

Questionado sobre a fala do compatriota, Polyanskiy disse: "Eu não acho que seja a coisa certa a dizer. Mas não é a coisa certa ameaçar a Rússia e tentar interferir. Então, quando você está lidando com uma potência nuclear, é claro, você tem que calcular todos os possíveis resultados do seu comportamento".

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Crimes de guerra

Na semana passada, o presidente Joe Biden disse que os russos estavam cometendo crimes de guerra na Ucrânia e gerou forte reação do lado da Rússia. O vice-embaixador negou a fala do líder americano.

"Não acho que estamos cometendo crimes de guerra na Ucrânia", disse Polyanskiy. "Claro, não cabe a mim avaliar. Eu não estou lá. Você não está lá. Você está olhando para os vídeos, você está olhando para os muitos vídeos que são considerados notícias falsas. Você acredita em uma coisa, eu acredito em outra coisa."

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Quando a jornalista mostrou fotos da cidade de Mariupol destruída e com diversos prédios residenciais atingidos por mísseis, o russo novamente contestou que fosse uma responsabilidade das tropas de seu país.

"Eles não foram alvo", disse Polyanskiy. "Dissemos desde o início que nossos militares não são uma ameaça para a população civil da Ucrânia." E afirmou que a destruição de prédios civis teriam sido uma ação do próprio Exército ucraniano.

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