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Entenda o papel da COP26 no debate sobre mudanças climáticas

Alguns dos principais líderes mundiais se reunirão em Glasgow, na Escócia, para a 26ª edição do encontro promovido pela ONU

Internacional|Lucas Ferreira, do R7

Acordos debatidos na COP26 podem representar mudanças climáticas permanentes
Acordos debatidos na COP26 podem representar mudanças climáticas permanentes Acordos debatidos na COP26 podem representar mudanças climáticas permanentes

A 26ª edição da COP (Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas) será realizada em Glasgow, na Escócia, entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro. O encontro, que reúne alguns dos mais importantes líderes mundiais, pode ter impacto na vida de todo o mundo, mas você sabe do que se trata?

A COP é organizada pela ONU anualmente desde 1995, com exceção de 2001 e 2019, quando teve duas edições, e em 2020, ano no qual a pandemia da Covid-19 impediu que a Escócia sediasse a conferência.

A edição de 2021 terá mais de 50 eventos, que abordarão finanças, energia, juventude, transportes, construções, entre outros temas, sempre norteados pela importância de buscar a prosperidade das nações respeitando o meio ambiente.

O evento também servirá também para líderes mundiais presentes no Acordo de Paris e no Protocolo de Kyoto debaterem estes tratados, ambos em prol da redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa.

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Uma das novidades da COP26, inclusive, é o retorno dos Estados Unidos como participante no Acordo de Paris, já que o país deixou o tratado durante o governo do ex-presidente Donald Trump.

Para esta edição, a ONU tem quatro grandes objetivos que devem ser discutidos entre as delegações mundiais presentes no evento. O primeiro objetivo das Nações Unidas é que os países se comprometam a reduzir drasticamente a emissão de gases nocivos à Terra até 2030.

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A ONU também busca propor que as nações se adaptem para proteger comunidades e habitats, criando uma grande união entre os países para que trabalhem em conjunto.

Para atingir esses objetivos, a ONU estima que os países devem mobilizar ao menos 100 bilhões de dólares anualmente até 2030 para a luta contra as consequências do efeito estufa.

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Entre os líderes mundiais, estão confirmados o presidente Joe Biden, dos Estados Unidos; o primeiro-ministro Boris Johnson, do Reino Unido; a rainha Elizabeth 2ª, da Família Real Britânica; o presidente Emmanuel Macron, da França; o primeiro-ministro Naftali Bennet, de Israel; e o presidente Alberto Fernandez, da Argentina.

As grandes ausências desta edição serão três líderes mundiais do Brics: o presidente Jair Bolsonaro, do Brasil; o presidente Vladimir Putin, da Rússia, e o presidente Xi Jinping, da China. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, confirmou no último fim de semana que comparecerá à cúpula.

A delegação brasileira será liderada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Tanto Bolsonaro quanto o vice-presidente, Hamilton Mourão, que costuma comentar assuntos relacionados à Amazônia, não devem participar do evento nem sequer por vídeo.

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